A utilização de sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (SARP) na busca de alvos para os grupos de mísseis e foguetes no Exército Brasileiro

Abstract

O combate moderno está transformando os combates e as decisões tomadas pelos comandantes em todos os escalões.. Com a mudança do ambiente de combate e o incremento de novos equipamentos a serem utilizados, em nosso caso, o SARP (Sistema Aéreo Remotamente Pilotado) e as Lançadores de Mísseis e Foguetes, cerne dos Grupos de Mísseis e Foguetes. Os SARP apresentam-se como uma alternativa para a execução de missões em combate sem que haja a exposição de vidas humanas, dentre essas missões, podemos destacar o reconhecimento e a busca de alvos. Além disso, os SARP já foram utilizados em diversas missões por muitos países, obtendo êxito e comprovando sua eficiência. Os Grupos de Mísseis e Foguetes apresentam-se como nova ferramenta no combate, com condições de saturar áreas e destruir ou neutralizar Alvos Altamente Compensadores, desequilibrando o combate e fazendo que o inimigo perca sua capacidade de combater. Os GMF possuem um alcance muito maior que os outros meios de Apoio de Fogo e os alvos que eles poderão bater poderão ser alvos furtivos ou alvos com boa camuflagem ou dissimulação. Desta forma, os SARP poderão ser uma alternativa para a melhor utilização do GMF no combate, podendo fazer uma busca de alvos em tempo real e à grandes distâncias, inclusive na retaguarda profunda do inimigo, aproveitando ao máximo o poder de fogo e alcance das Lançadoras de Mísseis e Foguetes e gerando uma rápida resposta do Apoio de Fogo, impedindo que o Inimigo consiga se furtar de nossos ataques.