Inteligência artificial generativa nas ações de Comunicação Social do Exército Brasileiro : propostas de implementação de ferramentas

Abstract

Este artigo examina o uso da Inteligência Artificial Generativa (IAG) nas atividades de Comunicação Social do Exército Brasileiro, destacando o potencial dessa tecnologia para otimizar a criação de conteúdos multimodais, como textos, imagens e áudios. Inicialmente, o trabalho contextualiza o impacto das transformações tecnológicas, incluindo a "plataformização" da sociedade e o papel das grandes empresas de tecnologia no controle de dados e informações. Em seguida, explora os benefícios oferecidos pela IAG, como a automação e a personalização de conteúdo, e analisa os riscos associados ao uso dessa tecnologia, como a geração de informações falsas e o vazamento de dados sensíveis. Além disso, o estudo enfatiza a necessidade de um rigoroso controle humano sobre o conteúdo gerado, apontando que a ética, a transparência e a privacidade de dados devem ser prioridades na comunicação institucional do Exército. Foram realizados testes práticos com ferramentas de IAG, como ChatGPT, Copilot, Ideogram, Firefly, HeyGen e ElevenLabs, avaliando sua aplicação na criação de textos jornalísticos, imagens e áudios sintetizados. Os resultados mostram que, com um uso criterioso e supervisionado, a IAG pode ser uma ferramenta valiosa para o aprimoramento das estratégias de comunicação institucional, desde que acompanhada por diretrizes claras e um crivo ético.

This article examines the use of Generative Artificial Intelligence (GAI) in the Social Communication activities of the Brazilian Army, highlighting the potential of this technology to optimize the creation of multimodal content, such as texts, images, and audio. Initially, the paper contextualizes the impact of technological transformations, including the "platformization" of society and the role of major technology companies in controlling data and information. It then explores the benefits offered by GAI, such as content automation and personalization, and analyzes the risks associated with using this technology, including the generation of false information and the leakage of sensitive data. Additionally, the study emphasizes the need for strict human oversight of generated content, pointing out that ethics, transparency, and data privacy must be priorities in the Army's institutional communication. Practical tests were conducted with GAI tools such as ChatGPT, Copilot, Ideogram, Firefly, HeyGen, and ElevenLabs to evaluate their application in creating journalistic texts, synthesized images, and audio. The results show that, with careful and supervised use, GAI can be a valuable tool for enhancing institutional communication strategies, provided it is accompanied by clear guidelines and ethical scrutiny.