O risco da permanência prolongada de militares e de seus dependentes em Pelotões Especiais de Fronteira

Abstract

A temática ambiental ganha espaço cada vez maior nos fóruns mundiais. A quantidade e a qualidade de água doce disponível, a fauna e a flora, a qualidade do ar, a umidade proporcionada pelas florestas tropicais, as riquezas do subsolo e outros tantos fatores colocam o Brasil e a Região Amazônica em destaque global. Neste contexto, a Região Amazônica brasileira recebe uma relevância estratégica extraordinária com consequentes reflexos para o país. A presença do Estado nos rincões mais distantes da fronteira norte do Brasil, ainda que dificultada pelos diferentes índices de desenvolvimento regional, é feita por meio de diversos órgãos federais, dentre eles estão as Forças Armadas brasileiras. Assim, as riquezas naturais e culturais presentes nesta região indicam uma necessidade de ações voltadas para a sua integração nacional, progresso regional, defesa da soberania, dentre outras ações alinhadas com os objetivos nacionais permanentes do Estado. A presença militar mais efetiva na Amazônia é realizada pelo Exército Brasileiro (EB), que ao longo das últimas décadas transfere Unidades de outras áreas do Brasil para o Norte, caracterizando assim a sua prioridade de ocupar e manter esta tão cobiçada região, garantindo a soberania nacional. Nos dias atuais, somente a porção Ocidental da Amazônia já contempla mais de 20.000 militares do EB. Porém nem só riquezas, exuberâncias e recursos naturais e minerais fazem parte da região Norte do Brasil. Perigos relacionados às doenças tropicais, dificuldade de acesso, baixo desenvolvimento, isolamento geográfico, sistema de saúde precário, infraestrutura deficiente, ausência do Estado e crimes transfronteiriços são rotinas enfrentadas por aqueles que se dedicam ao “servir” à nação nestes rincões. Dessa forma, estudos como este com a finalidade de minimizar os riscos de permanência prolongada nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) se tornam necessários para melhorar o padrão de vida daqueles que, voluntariamente se colocam à disposição do Estado para prestar tão precioso serviço. _________________________________________________________________________________________________ RESUMEN Las tematicas ambientales están ganando cada vez más espacio en los foros mundiales. La cantidad y calidad de agua dulce disponible, la fauna y la flora, la calidad del aire, la humedad proporcionada por las selvas tropicales, las riquezas del subsuelo y muchos otros factores colocan a Brasil y a la Región Amazónica en protagonismo mundial. En este contexto, la Región Amazónica brasileña recibe una extraordinaria relevancia estratégica con las consecuentes reflexiones para el país. La presencia del Estado en los rincones más distantes de la frontera norte de Brasil, además que obstaculizada por diferentes índices de desarrollo regional, se lleva a cabo por diversos órganos federales, dentro de ellas las Fuerzas Armadas Brasileñas. Así, las riquezas naturales y culturales presentes en esta región indican la necesidad de acciones encaminadas a su integración nacional, el progreso regional, la defensa de la soberanía, entre otras acciones alineadas con los objetivos nacionales permanentes del Estado. La presencia militar más efectiva en la Amazonia es realizada por el Ejército Brasileño (EB), que a lo largo de las últimas décadas ha trasladado unidades de otras áreas de Brasil hacia el Norte, caracterizando así su prioridad de ocupar y mantener esta codiciada región. garantizando la soberanía nacional. En los días actuales, solamente una parte occidental de la Amazonia ya cuenta con más de 20.000 soldados del Ejército de Brasil (EB). Sin embargo, no sólo riquezas, exuberancia, recursos naturales y minerales forman parte de la región Norte de Brasil. Peligros relacionados con enfermedades tropicales, difícil acceso, bajo desarrollo, aislamiento geográfico, sistema de salud precario, infraestructura deficiente, ausencia del Estado y delitos transfronterizos son rutinas que enfrentan quienes se dedican a “servir” a la nación en estos rincones. De esta forma, estudios como este tiene la finalidad de minimizar los riesgos de una permanencia prolongada en los Pelotones Especiales de Frontera (PEF) los cuales se hacen necesarios para mejorar el nivel de vida de quienes voluntariamente se ponen a disposición del Estado para prestar tan preciado servicio.