O emprego da seção como menor escalão nos grupos de artilharia de campanha autopropulsados M 109 A5+ BR e suas implicações no subsistema direção e controle de tiro

Abstract

A Artilharia de Campanha está em contínua evolução. No contexto do amplo expectro do combate moderno, cresce de importância para o apoio de fogo a capacidade de executar fogos rápidos e precisos para alcançar os efeitos desejados, bem como evitar os fogos de contrabateria. Nesse contexto, o Exército Brasileiro busca a modernização ao adquirir novos modelos de VBCOAP para renovar sua frota blindada. Os M 109 A5+Br, modelo do M 109 A5 norte americano, revitalizado e potencializado, terá características similares ao M 109 A6 Paladin, atual obuseiro blindado empregado nos EUA, com maior alcance e um sistema digitalizado imbutido no interior da torre, que propiciará rapidez no processamento de dados, automação no trabalho dos serventes e gerenciamento do campo de batalha. Sendo assim, a chegada desse material e sua implementação na força, gera expectativas quanto ao impacto que causará na doutrina. Assim como o Paladin faz, há expectativas quanto a mudanças em algumas questões técnicas e táticas como a execução de REOP, visto que possuirá um sistema de integração digital, assim como rádios mais potentes, permitindo maior dispersão entre as peças. Sendo assim, este trabalho visa analisar a possibilidade de emprego de uma Bia O M 109 A5+BR em seções, e as implicações para o subsistema Direção e Controle de Tiro.

Field Artillery is continually evolving. In the context of the broad spectrum of modern combat, the ability to execute fast and accurate fires to achieve desired effects as well as avoid counter-battery fires grows in importance for fire support. In this context, the Brazilian Army seeks modernization by acquiring new VBCOAP models to renew its armored fleet. The M 109 A5+Br, a revitalized and enhanced model of the North American M 109 A5, will have similar characteristics to the M 109 A6 Paladin, the current armored howitzer used in the USA, with greater range and a digitized system built into the interior of the turret, which will provide speed in data processing, automation in the work of the servants and management of the battlefield. Therefore, the arrival of this material and its implementation in the force generates expectations as to the impact it will have on doctrine. Just like Paladin does, there are expectations regarding changes in some technical and tactical issues such as the execution of REOP, since it will have a digital integration system, as well as more powerful radios, allowing greater dispersion between the pieces. Therefore, this work aims to analyze the possibility of using a Bia O M 109 A5+BR in sections, and the implications for the Fire Direction and Control subsystem.