O apoio de fogo aéreo cedido ao batalhão de infantaria no combate : uma perspectiva hodierna a luz do Planejamento Baseado em Capacidades (PBC)

Abstract

O presente trabalho busca apresentar, dentro da Função de combate Fogos, o apoio aéreo cedido ao Batalhão de Infantaria (BI) no combate, tendo como guia o Planejamento Baseado em Capacidades (PBC) da Força Terrestre. Com isso, busca verificar a viabilidade do planejamento conceitual abordado nos manuais e sua aplicabilidade prática, delimitado nas responsabilidades do S3 e seu adjunto, integrantes do Estado Maior dos Batalhões de Infantaria com a função de planejar e coordenar os fogos aéreos e integrá-los junto ao Oficial de Ligação de Artilharia tendo o Plano de Apoio de Fogos (PAF) do Batalhão como produto de seu trabalho. Além disso, procura abordar a real capacidade de apoio de Guia Aéreo Avançado (GAA) e Equipes Aerotáticas (ECAT), ambos previstos para apoiar o adjunto do S3 em seu planejamento. Quanto ao assessoramento da Força Aérea Brasileira (FAB), o trabalho busca analisar as ECAT, tanto em efetivo quanto em capacidade de adaptação aos ambientes operacionais e especificidades dos BI, em uma hipótese de emprego que exija um desdobramento de Unidades em larga escala. A pesquisa perpassa o fatídico acidente ocorrido em 1980, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), quando, em uma demonstração de Apoio Aéreo Aproximando (Ap AA), uma aeronave da FAB vitimou dois militares do Exército Brasileiro. Por fim, o trabalho procura alternativas dentro da Doutrina, Organização, Adestramento, Material, Educação, Pessoal e Infraestrutura (DOAMEPI) para uma maior autonomia dos BI em planejar, solicitar e guiar os meios de apoio de fogo aéreo em combate, inclusive o apoio aéreo aproximado, mesmo sem o apoio de elementos especializados da FAB.

The present work seeks to present, within the Fires Combat Function, the support given to the Infantry Battalion (BI) in combat, having as a guide the Planning based on Land Capabilities (PBC) of the Land Force. With this, verify the feasibility of conceptual planning, delimit in practical exercises and seek the responsibilities of the Infantry General Staff with the function of planning and coordinating air flights and integrating them to the Artillery Liaison Officer having the Fire Support Plan (PAF) of the Battalion as a product of their work. Also, look for the actual support capability of the Advanced Air Guide (GAA) and Tactical Air Teams (ECAT), both models slated to address S3 planning in your planning. As for the advice of the Brazilian Air Force (FAB), or the search force analyzed as ECAT, in terms of the ability to adapt to operational environments and the specificity of the BI, in a case of employment that requires a large-scale deployment of Units. The research is about the fateful accident that occurred in 1980, at the Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), when, in a demonstration of Air Support Approaching (Ap AA), a FAB aircraft killed two Brazilian Army soldiers. Finally, the alternative work within the Doctrine, Organization, Training, Material, Education, Personnel and Infrastructure (DOAMEPI) for an autonomy of the BI in planning, requesting and guiding the means of support to air fire in combat, including air support, even without the support of specialized elements close to the FAB.