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http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/1/2583
Autor(es): | Baptista Sobrinho, Carlos de Almeida Andrade, João Luis Fontoura de Andrade, Monica Thaís Castro, Bruno de Abreu Ribeiro, Eva Leite |
Título: | Valores de referência fisiológicos para cães militares : estudo preliminar |
Informação relacionada: | Baptista Sobrinho, Carlos de Almeida et al. Valores de referência fisiológicos para cães militares: estudo preliminar. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 15, n. 2, 2017. Disponível em: <https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37359> . Acesso em: 20 nov. 2018. |
Tipo: | Artigo |
Data do documento: | 2018-01 |
Descrição: | Cães de emprego militar desempenham importante papel, quer nas atividades militares, quer no emprego da segurança pública. A literatura é escassa sobre valores de referência e biomarcadores para cães de trabalho em condições climáticas semelhantes às do Brasil. Assim, este trabalho investigou valores de referência nos resultados de avaliações de cães militares realizadas durante prova de trabalho militar, a fim de detectar biomarcadores de condicionamento físico. Foram utilizados cães do Exército Brasileiro, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militares de Goiás, dos quais 11 são fêmeas e 14 machos, das raças Lobo Tchecoslovaco, Pastor Alemão, Pastor Belga e Labrador, entre um e nove anos de idade. Os animais foram submetidos a prova de trabalho, avaliação clínica, análise de temperatura retal (TR), frequências respiratória (FR) e cardíaca (FC) e colheita de sangue (para análise hematológica, bioquímica e dosagem de cortisol) antes (t0), imediatamente após (t1), e uma hora após a prova (t2). As médias das variáveis foram comparadas pelo teste T (LSD; p<0,05). A análise de diferenças significativas (p<0,05) só foi constatada para glicoproteína ácida alfa 1, cujas taxas eram maiores em fêmeas. As médias e erros padrão apresentaram os seguintes valores: hematócrito – 47,1±0,9%; leucócitos – 11,6±0,5células/mm3; proteínas plasmáticas – 6,9±0,1células/ mm3; plaquetas – 274,1±12,5 × 106/mm3; albumina – 3,5±0,1g/ dL; ALT – 41,2±3,9U/L. As variáveis que apresentaram diferença (p<0,05) entre t0 e t1, respectivamente, foram: FC – 97,6±5,8 vs. 132,6±7,0bpm; FR – 107,8±10,5 vs. 153,8±9,3irpm; TR – 38,5±0,1 vs. 39,4±0,1oC; cortisol – 3,6±0,4 vs. 6,1±0,7 vs. 4,7±2,5μg/dL; AST – 51,7±3,2 vs. 61,7±2,9U/L; e transferrina – 0,1±0,0 vs. 0,03±0,0mg/ dL. Foi observada forte correlação positiva (0,77; correlação de Pearson) entre frequência cardíaca e cortisol, ambos no t1. Os resultados preliminares podem ser utilizados como valores de referência para cães condicionados fisicamente ao emprego militar, já que os animais não demonstraram alterações relevantes na maioria das avaliações realizadas. |
Palavras-chave: | Fisiologia animal Cão Valor de referência fisiológica |
Aparece nas coleções: | PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS: ARTIGOS |
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