O atirador de precisão do grupo de combate no Exército Brasileiro

Abstract

O fuzileiro comum atualmente possui uma limitação, qual seja, sua distância de engajamento não ultrapassa os 300 metros, isso se deve principalmente devido às características de seu armamento, e de seu treinamento, que não visam estender essa distância. A criação da função de Atirador de Precisão do Grupo de Combate foi destinada para suprir a deficiência do fuzileiro comum de engajar alvos além de 300 metros. O Atirador de Precisão do GC tem se mostrado de grande valia em operações ao redor do mundo, pois confere ao grupo de combate um meio orgânico da fração capaz de neutralizar ameaças a distâncias maiores que 300 metros, o que anteriormente somente poderia ser feito por outras maneiras, aumentando, assim, a economia de meios e a segurança da tropa. Este trabalho tem por objetivo definir e analisar o Atirador de Precisão do Grupo de Combate com enfoque em seus três principais aspectos: preparo, emprego e equipamento. Esta pesquisa bibliográfica e documental foi realizada com o intuito de esclarecer quais as condições desejáveis desses três principais aspectos, tendo como referência o que há de mais moderno no quesito material sendo utilizado nos Estados Unidos da América; comparando os métodos de preparo do Atirador de Precisão do Grupo de Combate nos Exércitos Americano e Brasileiro; e analisando a forma como se dá seu emprego em operações. Os resultados encontrados indicam que possuir um Atirador de Precisão do Grupo de Combate em sua fração contribui para o cumprimento das missões atualmente, tendo em vista suas características de alta complexidade, que necessitam da maior flexibilidade possível.