Reforma remunerada nos militares da ativa após tratamento de câncer colorretal nos últimos 10 anos no HCE

Abstract

A incidência de Câncer Colorretal de forma geral no mundo vem aumentando, seja pelo envelhecimento da população ou pela melhora dos meios diagnósticos. Sendo assim, observa-se também um aumento da incidência de Câncer Colorretal entre os usuários do sistema SAMMED/FUSEx e, consequentemente, militares do Serviço Ativo do Exército Brasileiro. Este estudo tem por objetivo avaliar a necessidade dos militares do Serviço Ativo passarem para reforma remunerada após tratamento adequado de Câncer Colorretal no HCE. Para isso, foi feito um levantamento dos casos de Câncer Colorretal operados no Serviço de Coloproctologia do Hospital Central do Exército (HCE) nos últimos 10 anos e comparados com dados obtidos na literatura em relação à incidência quanto a faixa etária, localização tumoral, sexo e retorno as atividades laborativas após o tratamento adequado. Observou-se poucas diferenças significativas dos dados obtidos do Serviço de Coloproctologia comparados com a literatura referenciada em relação a incidência de acordo com o sexo e a localização tumoral, porém não houve diferenças em relação a faixa etária e ao retorno as atividades laborativas. Constatou-se também ao final do estudo que não houve necessidade de reforma remunerada a nenhum dos militares da ativa operados e tratados no HCE.________________________________________________________________ABSTRACT The incidence of Colorectal Cancer in general in the world has been increasing, either due to the aging of the population or the improvement of diagnostic methods. Thus, there is an increase in the incidence of Colorectal Cancer among users of the SAMMED/FUSEx system and, consequently, members of the Active Service of the Brazilian Army. This study aims to assess the need for Active Service soldiers to go into Remunerated Retirement after adequate treatment for Colorectal Cancer at the HCE. For this purpose, a survey of Colorectal Cancer cases operated at the Coloproctology Service of the Army Central Hospital (HCE) in the last 10 years was carried out and compared with data obtained in the literature regarding incidence in terms of age, tumor location, sex and return to work activities after proper treatment. There were few significant differences in the data obtained from the Coloproctology Service compared to the referenced literature in terms of incidence according to sex and tumor location, but there were no differences in terms of age group and return to work activities. It was also found at the end of the study that there was no need for paid retirement for any of the active soldiers operated and treated at the HCE.