Uma proposta de análise para quantificação da economia obtida com o emprego da simulação viva para adestramento de tropas leves

Abstract

Este trabalho analisa a economia obtida com o investimento em Sistemas de Simulação Viva como ferramenta de adestramento para tropas leves. Tal abordagem se justifica ao se considerar que elevada soma de recursos públicos é empregada na aquisição dos equipamentos de simulação viva, e são comuns questionamentos acerca do real benefício obtido ao investir-se neste material de emprego militar de alto valor agregado. O objetivo deste estudo é obter uma quantificação da economia obtida a partir do emprego do equipamento de simulação viva no adestramento de uma fração no valor Companhia de Fuzileiros de um Batalhão de Infantaria Motorizado. Este intento será conseguido por meio de pesquisa documental de natureza quantitativa analisando dados sobre custos dos principais componentes envolvidos em exercícios de Simulação Viva. O estudo demonstrou que a realização de exercícios baseados na simulação viva são mais econômicos que os exercícios usando apenas munição real. Observou-se também que o emprego dos simuladores de armamentos de maior calibre (AT-4 e Canhão Sem Recuo) ampliam essa economicidade, pois deixa-se de consumir granadas de alto custo, chegando a uma economia cerca de R$ 8,2 milhões por ano.