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dc.contributor.advisorLima, Antônio Luís dos Santos-
dc.contributor.authorVoris, Diego Gomes da Rocha-
dc.date.accessioned2021-05-20T18:29:44Z-
dc.date.available2021-05-20T18:29:44Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttp://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/9167-
dc.descriptionDissertação (Mestrado em Engenharia Química) - Instituto Militar de Engenhariapt_BR
dc.description.abstractAedes aegypti é o vetor responsável pela transmissão de agentes patogênicos que causam várias doenças infecciosas, como dengue, zika, febre amarela e chikungunya, que preocuparam as autoridades de saúde nos trópicos. Devido à resistência aos inseticidas e repelentes sintéticos, é necessário descobrir novos agentes para o seu manejo. O objetivo deste estudo foi verificar a atividade larvicida, adulticida e repelente dos óleos essenciais dos frutos do anis-estrelado (Illicium verum), dos frutos da pimenta da Jamaica (Pimenta dioica) e das sementes de noz-moscada (Myristica fragrans) contra o vetor A. aegypti (linhagem Rockefeller) e suas atividades inibitórias das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BChE). Os óleos essenciais foram extraídos por hidrodestilação e analisados por cromatografia gasosa - espectrometria de massa (CG-EM). As atividades larvicida, adulticidas e repelente dos óleos essenciais foram avaliadas contra as larvas do 3º instar e as fêmeas adultas de A. aegypti, conforme procedimentos da Organização Mundial da Saúde e a atividade anticolinesterase dos óleos essenciais pelo método Ellman modificado. Foram identificados os seguintes constituíntes principais: anetol (91,12%) no anis-estrelado, metileugenol (55,28%) na pimenta da Jamaica e sabineno (51,95%) na noz-moscada. Todos os óleos essenciais testados exibiram atividade larvicida, adulticida e repelente contra A. aegypti. A maior mortalidade larval foi observada na noz-moscada com LC50= 28,2±0,6 mg/L. A mortalidade em adultos foi observada após 1 h (knockdown) e exposição de 24 h, com o maior potencial estabelecido pelo anis-estrelado, KC50= 7,32±0,53 μg/mg fêmea e LC50= 10,34±0,54 μg/mg fêmea. A maior ação repelente foi verificada para a pimenta da Jamaica com ED50= 0,035±0,004 mg/cm². Foi constatada a atividade inibidora de AChE e BChE para todos os óleos essenciais, apenas o anis estrelado não mostrou inibição da BChE, sendo a maior atividade inibitória da pimenta da Jamaica, tanto da AChE (IC50= 1.32±0.19 mg/mL) quanto da BChE (IC50= 3,34±0,07 mg/mL). Os óleos essenciais foram tóxicos para larvas e adultos de A. aegypti, além de serem menos tóxicos para os seres humanos do que os inseticidas atualmente utilizados, abrindo a possibilidade de elaboração de um inseticida natural, seguro e ecológico para o controle do vetor.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEtnofarmacológicopt_BR
dc.subjectÓleopt_BR
dc.subjectRepelentept_BR
dc.subjectAedes Aegyptipt_BR
dc.titleEstudos Etnofarmacológicos de óleos essenciais como inseticidas e repelentes contra o mosquito Aedes Aegyptipt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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