Emprego de lições aprendidas : utilização da câmara de destruição de munições a quente durante a desmobilização do contingente brasileiro da missão das nações unidas para estabilização do Haiti com ênfase na companhia de engenharia brasileira (braengcoy)/26

Abstract

O presente artigo trata sobre a solução encontrada por componentes da Companhia de Engenharia Brasileira do 26º Contingente Brasileiro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) para a destruição de munições que não reuniam condições de serem repatriadas ao Brasil por ocasião da desmobilização das tropas ao término dos 13 (treze) anos de missão naquele país. Tem-se por objetivo apresentar o protótipo de caixa de destruição a quente de munições, conhecida no meio militar pelo termo “pipoqueira”, utilizado para destruir aproximadamente 15.000 (quinze mil) munições até o calibre 7,62 mm no ano de 2017. A pesquisa baseou-se na confecção do protótipo e na observação de seu desempenho durante a queima das munições, ocasião na qual se apresentou de forma eficiente, eficaz e segura, sendo capaz de contribuir para a solução do problema apresentado. Tendo em vista não haver referências construtivas de uma caixa de destruição previstas no Manual Técnico T9-1903 – Armazenamento, Conservação, Transporte e Destruição de Munições, Explosivos e Artifícios do Exército Brasileiro que trata desse tema, espera-se estimular a continuidade da pesquisa do protótipo visando seu aperfeiçoamento estrutural para destruição de munições leves até o calibre 7,62 mm e adequações às legislações ambientais vigentes, com o objetivo de que possa servir de modelo para as constantes atividades de destruição de munição realizadas pelas diversas organizações militares do Exército Brasileiro.