O emprego de sistemas de aeronaves remotamente pilotadas – SARP – de categoria 0 (ZERO) em apoio a uma subunidade de infantaria leve em operação de assalto aeromóvel

Abstract

O presente estudo tem por objetivo levantar as vantagens e desvantagens do emprego dos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotados (SARP) de Categoria 0 (zero) em apoio a uma Subunidade de Infantaria Leve na fase de Operações Terrestres de um Assalto Aeromóvel. O uso dos SARP tem se mostrado bastante eficaz para missões de apoio ao combate como reconhecimentos e comando e controle, verificando-se uma complementariedade de funções com os vetores aéreos tripulados. Neste contexto, este trabalho apresenta uma comparação das possibilidades e limitações dos dois tipos de vetores e processa um estudo sobre a eficácia do apoio dos SARP à tropa de Infantaria Leve. Um experimento em campo foi efetuado em novembro de 2017 no intuito de acompanhar o Escalão de Assalto do 6º Batalhão de Infantaria Leve em uma Operação de Assalto Aeromóvel durante a Operação AGULHAS NEGRAS. Os dados obtidos, confrontados com a revisão da literatura realizada, permitiram confrontar as hipóteses levantadas e chegar a conclusão que os SARP têm grande potencial para apoio em missões diversas em uma Operação Aeromóvel sem oferecer riscos à tripulação, dentre outras capacidades. Este trabalho surge, então, como uma proposta para o estudo da aplicação dos SARP em apoio a tropa Aeromóvel e poderá servir como embasamento a futuras tomadas de decisão sobre este sistema nas Forças Armadas.