O emprego do cão em apoio ao DOFESP (destacamento operacional de forças especiais) nas operações de contraterrorismo

Abstract

O início do século XXI ficou marcado pelo terror. Grupos extremistas no oriente médio ganharam projeção internacional por divulgaram seus crimes na mídia, repletos de crueldade, covardia e terror. Hamas, Al-Qaeda, Hezbollah, ISIS, entre outros, motivaram pessoas ao redor do mundo a praticar o terrorismo ao redor do planeta. O foco é a mídia todas as ações devem ser gravadas e quanto mais divulgadas melhor. A ideia força é mostrar que o Estado não é capaz de prover a segurança do povo. Ninguém está seguro. Rapidamente a população passa a cobrar dos seus governantes uma resposta a esse “novo” tipo de ameaça global. Inicia-se uma política mundial de combate ao terror. Unidades de especializadas em combater essa nova ameaça são criadas ao redor do mundo. Novas táticas e técnicas são desenvolvidas. Nesse contexto, o emprego do cão de guerra surge como uma alternativa tática no combate ao terrorismo. Já amplamente utilizado em atividades policiais, suas habilidades de ataque e detecção de explosivos passam a ser utilizados no combate ao terrorismo. A fim de estarem sempre prontos e atualizados em sua doutrina, as Forças Especiais do Exército Brasileiro passam, também, a utilizar o animal na segurança dos grandes eventos (Copa das Confederações, Copa do mundo FIFA, Jogos olímpicos e paraolímpicos RIO 2016) ocorridos recentemente no Brasil.