A liderança militar no nível tático nas operações de garantia da lei e da ordem no estado do Rio de Janeiro

Abstract

Um fator que, independente do ambiente operacional e do tipo de operação militar executada, sempre terá relevância para o sucesso de determinada Força, é a Liderança. As Operações de Garantia da Lei e da Ordem, normalmente, são realizadas por meio da integração de ações preventivas, repressivas e de apoio a órgãos governamentais, de modo simultâneo ou sucessivo, em Operações Tipo Polícia. Perante a complexidade deste ambiente, as Operações de Garantia da Lei e da Ordem determina aos menores escalões (subunidades e pelotões, por vezes, Grupos de Combate) a necessidade de que efetuem, obrigatoriamente, uma função tática essencial na operação. Para tanto, foi realizado um questionário com militares que desempenharam a função de Cmt SU ou funções de Estado Maior durante as Operações de Garantia da Lei e da Ordem no Estado do Rio de Janeiro, tais como: Força de Pacificação das Comunidades do Complexo do Alemão (Operação Arcanjo) e do Complexo da Maré (Operação São Francisco), Operação Copa do Mundo de 2014, Operação Olimpíadas de 2016, Operações no contexto da Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro, entre outras. Da coletânea de dados adquiridos por meio da pesquisa bibliográfica, bem como pelo levantamento realizado mediante o questionário, permitiu identificar que a Responsabilidade, a Decisão, o Equilíbrio Emocional, a Coragem, o Conhecimento, a Direção, a Dedicação, a Cooperação e o Tato, nesta ordem de prioridade, são competências fundamentais para que seja exercida uma liderança militar, no nível tático, eficaz em Operações de Garantia da Lei e da Ordem.