Avaliar as dificuldades técnicas e táticas encontradas para desdobrar a defesa antiaérea nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 com o sistema RBS 70

Abstract

Com a inserção do Brasil como país sede de Grandes Eventos recentes, como a Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, torna-se evidente a demanda por um Sistema de Artilharia Antiaérea com alta capacidade de persuasão. Tal necessidade é comprovada com a aquisição dos Sistemas Gerpard e RBS 70, os quais têm capacidade de fazer frente aos diversos tipos de vetores aéreos que possam configurar-se como uma ameaça a soberania nacional. A utilização do Sistema RBS 70 foi ampla durante as Olimpíadas, demonstrando que a Artilharia Antiaérea tem um papel decisivo e importante no desenrolar e sucesso de qualquer evento que envolva autoridades e pessoas de todo o mundo. Com isso, o trabalho tratou de realizar um cabedal de lições aprendidas e boas práticas empregadas pelos militares que participaram efetivamente durante as Olimpíadas de 2016, de modo a servir como fonte de consulta pra futuros planejamentos, de modo que o desdobramento de uma Seção de Artilharia Antiaérea dotada do Sistema RBS 70 possa adequar-se da melhor maneira possível ao novo ambiente operacional, o urbano.