Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8104
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFaria, Durland Puppin de-
dc.contributor.advisorElias, Alexsander Soares-
dc.contributor.advisorSantos, Alan Fidélis Reis-
dc.contributor.authorFrancisco, Eduardo Baptistim-
dc.date.accessioned2020-12-16T14:13:46Z-
dc.date.available2020-12-16T14:13:46Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttp://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8104-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Ciências Militares) - Curso de Material Bélico. Academia Militar das Agulhas Negras de 2020.pt_BR
dc.description.abstractA Guerra dos Cem Anos teve duas causas principais. A primeira foi que, após a morte de Carlos IV, o próximo na linha de sucessão deveria ser Eduardo III, rei da Inglaterra. Os franceses não aceitaram a reivindicação e coroaram Filipe de Valois. Eduardo não insistiu na reivindicação naquele momento, mas em 1337 Felipe VI confiscou a região de Guyenne, que pertencia ao monarca inglês. Esse foi o estopim do conflito. Nos primeiros anos de guerra apenas a França tomou a ofensiva, fazendo ataques na Aquitânia e até mesmo na costa da Inglaterra. Apenas em 1393 Eduardo conseguiu invadir a França. Ele fez uma incursão queimando e saqueando o interior, sem conseguir grandes conquistas, mas mostrando que poderia invadir a França sem retaliação. A maior invasão inglesa aconteceu em 1345 e ocorreu em três frontes diferentes: na Bretanha, pela Gasconha e a maior, comandada pelo rei, na Normandia. O monarca inglês fez uma campanha extremamente bem sucedida, que culminou na batalha de Crécy, em que os ingleses obtiveram uma vitória importante sobre os franceses, graças ao bom uso dos arqueiros. Essa vitória permitiu que Eduardo conquistasse a cidade portuária de Calais, que se tornou a porta de entrada dos ingleses na França. Em 1355, o monarca inglês repetiu sua estratégia de atacar em três frontes, mas logo precisou voltar para a Inglaterra. Seu filho, o Príncipe Negro continuou o ataque fazendo uma chevauchée, um tipo de incursão em que os atacantes saqueavam, matavam e queimavam tudo em seu caminho. Ele partiu de Bordeaux em direção a Bretanha, mas descobriu que havia um exército francês lhe perseguindo. Ele imediatamente suspendeu a invasão e começou a recuar, mas os franceses foram mais rápidos e bloquearam seu caminho em Poitiers. Assim aconteceu a segunda grande batalha dessa fase da guerra: a Batalha de Poitiers. Nela, o Príncipe Negro, com um efetivo de 2.600 homens derrotou um exército de quase 20.000, onde inclusive foi capturado John II, rei da França. Essa batalha o fim da primeira fase da guerra, e permitiu que os ingleses obtivessem a Guyenne, Limousin, Poitou e outras regiões que totalizavam quase um terço do território francês. A segunda fase da guerra inicia quando Charles V da França atacou Guyenne. Os ingleses responderam lançando várias chevauchée, devastando o interior da França. Mas dessa vez o monarca francês havia se preparado e desenvolveu estratégias para retaliar. Ele desenvolveu táticas de guerrilha, fazendo ataques em linhas de suprimento e abalando o moral dos ingleses. Ao longo de mais de vinte anos esse cenário se manteve, com os franceses reconquistando muito de seu antigo território, visto que a Inglaterra não conseguia recursos para proteger seus domínios na França. ________________________________________________________________________________________ The Hundred Years War had two main causes. The first was after the death of Charles IV, the next in the line of succession that would be Edward III, king of England. The French did not accept the registration and crowned Philip de Valois. Edward did not insist at the time, but in 1337 Felipe VI confiscated the Guyenne region, which belonged to the English monarch. That was the trigger of the conflict. In the early years of the war, only in France, there was an offensive, making attacks in Aquitaine and even on the coast of England. Only in 1393 did Eduardo manage to invade France. He made a foray into burning and removing the interior, without achieving great achievements, but showing that he could invade France without retaliation. The greatest English invasion occurred in 1345 and took place on three different fronts: in Brittany, by Gascony and a larger one, commanded by the king, in Normandy. The English monarch ran an extremely well-recorded campaign, which culminated in the battle of Crécy, in which the English won an important victory over the French, thanks to the good use of archers. This victory allowed Eduardo to conquer the port city of Calais, which became the gateway for the English to France. In 1355, the English monarch repeated his strategy of attacking on three fronts, but the logo needed to return to England. His son, the Black Prince, continued the attack with a knife, a type of incursion in which he attacked looted, killed and burned everything in his path. He left Bordeaux for Brittany, but discovered that there was a French army to pursue. He halted the invasion and began to recover, but the French were quicker and blocked his way into Poitiers. So the second great battle of that phase of the war took place: the Battle of Poitiers. In it, the Black Prince, with a staff of 2,600 men, defeated an army of almost 20,000, where John II, king of France, was captured. This battle ended the first phase of the war, and allowed the English to obtain Guyenne, Limousin, Poitou and other regions that totaled almost a third of the French territory. The second phase of the war begins when Charles V of France attacked Guyenne. The English responded by launching several chevauchée, devastating the French countryside. But this time the French monarch had prepared himself and developed strategies to retaliate. He developed guerrilla tactics, making attacks on supply lines and undermining English morale. This scenario has continued for more than twenty years, with the French regaining much of their former territory, as England was unable to afford to protect its dominions in France.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEduardo IIIpt_BR
dc.subjectBatalha de Crécypt_BR
dc.subjectBatalha de Poitierspt_BR
dc.subjectCharles Vpt_BR
dc.titleA evolução da doutrina militar francesa que possibilitou a vitória sobre a Inglaterra na guerra dos cem anospt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução do conteúdo da obra desde que seja, obrigatoriamente, citada a fonte. É proibida a reprodução para fins comerciais, bem como qualquer alteração no conteúdo da obra.pt_BR
Aparece nas coleções:DECEX: DESMIL: AMAN: MONOGRAFIAS

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Cad 7400 BAPTISTIM.pdf770,06 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.