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dc.contributor.authorMotta, Aricildes de Moraes (coordenador)-
dc.date.accessioned2020-08-10T14:25:52Z-
dc.date.available2020-08-10T14:25:52Z-
dc.date.issued2001-
dc.identifier.urihttp://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/7111-
dc.descriptionOs textos contidos neste primeiro Tomo sobre a Segunda Guerra Mundial referem-se às dezoito primeiras entrevistas realizadas no período de 26 de janeiro a 23 de maio de 2000, na Coordenadoria do Rio de Janeiro e Minas Gerais. As entrevistas são apresentadas textualizadas, o que, em história oral, significa transcrevê-las sem as perguntas e com a fusão das respostas.pt_BR
dc.description.abstractAo perpassar dos séculos, desde as mais remotas origens de nosso Exército, vêm se acumulando registros de inúmeros episódios relevantes de sua existência, reproduzidos maiormente em estudos, relatórios, informações, partes, planos, ordens, etc. Assim, ao longo de todos esses anos, criou-se significativo acervo documental, hoje ciosamente preservado em grande número de arquivos, bibliotecas e museus. Esplêndido manancial, fonte inesgotável de importantes relatos históricos dos quais pode-se produzir conhecimento racional, uma análise crítica, através da exposição lógica dos acontecimentos e de vidas do passado. Entretanto, exceto em poucas e, às vezes, frustradas tentativas, não se logrou obter uma construção do passado “pautada em emoções e vivências”, lembranças de eventos rememorados à luz da experiência acumulada e das motivações atuais. O depoimento oral teria sido, há mais tempo, outro valioso instrumento à disposição de quantos se interessassem pela riqueza da história da Força Terrestre. Nas últimas décadas, a partir da década de 1970, passam a ocorrer profundas transformações nos diferentes campos da pesquisa histórica, com o resgate das experiências individuais e a exaltação das situações vividas em seus aspectos mais singulares. Revaloriza-se, assim, o papel do sujeito na história, creditando-se novos significados aos depoimentos, testemunhos e cortes biográficos, aceitando-se a possibilidade de que o relato pessoal possa assegurar a transmissão de uma experiência coletiva. Doutrinariamente, a História Oral afirmou-se como um instrumento de construção da identidade de grupos e de transformação social. Dentre muitas de suas serventias, uma está ligada intimamente aos meandros do processo decisório que, nem sempre, é acompanhado com precisão e clareza nos documentos a ele referidos. Freqüentemente, decisões são tomadas através da comunicação oral e de articula ções pessoais. Admite-se, também, que os depoimentos orais preenchem lacunas de documentos e são esclarecedores, na maioria dos casos. O registro oral permite a preservação da experiência histórica de uma organização, refletida na vivência de seus integrantes, e utiliza uma técnica que, usualmente, poupa tempo, espaço e trabalho. Sua reconhecida importância e o considerável interesse pelo passado remoto ou recente de nosso Exército acabaram por definir a necessidade da estruturação de projetos que, em todos os níveis, restituíssem e passassem a acompanhar a trajetória das pessoas, integrantes da Instituição e dos grupos de que fizeram parte. Através da Portaria Ministerial No 583, de 26 de outubro de 1999, foi criado, pelo Comandante do Exército, um Projeto de História Oral do Exército na Segunda Guerra Mundial (HOESGM). Implementado a partir de 2 de janeiro de 2000, vem sendo executado sob a responsabilidade de uma Coordenadoria Geral e conduzido por seis Coordenadorias Regionais, localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e Brasília. A supervisão coube, inicialmente, à Secretaria-Geral do Exército; posteriormente ao Departamento de Ensino e Pesquisa, por intermédio da Diretoria de Assuntos Culturais. Dos principais aspectos que ensejaram a realização desta importante atividade, sem dúvida, um foi primacial – a possível utilização de grande número de colaboradores, ainda não explorados, pelo muito que significam para o contexto histórico da presença decisiva do Exército no evento em questão. O Projeto tenciona, ainda, tornar mais conhecidos esses marcantes episódios, a fim de que as próximas gerações possam dispor de fontes fidedignas para o estudo dos processos históricos castrenses. Permitirá a formação de precioso acervo, aberto à consulta, ao estudo e à pesquisa, bem como passa a constituir um dos módulos iniciais de uma amplo projeto de História Oral do Exército, inserido no Programa de História Militar, a ser desenvolvido pela Diretoria de Assuntos Culturais. Adicionalmente, serve para esclarecer impropriedades, intencionais ou não, eventualmente praticadas no relato dos acontecimentos dessas momentosas quadras da vida da Instituição e do País. Tal acervo, construído basicamente a partir de entrevistas em vídeo e áudio, que reúne transcrições e textualizações daqueles depoimentos, operacionalizadas segundo metodologia específica, será colocado à disposição de historiadores, professores e estudiosos de uma maneira geral, para a produção de trabalhos de expressivo significado para o Exército e para o Brasil. Nele se pratica a história oral temática, posto que se baseia em assuntos específicos , antecipadamente selecionados. De acordo com as características do Projeto, foram preparados questionários e introduzidas indagações preestabelecidas, fundamentalmente destinados à busca do conhecimento completo, mantendo-se, sempre, as narrativas liga das ao tema central. A verdade é perseguida com insistência, verdade de quem presenciou um acontecimento ou dele tenha alguma versão para ser cotejada com a de outras procedências. De qualquer forma, sempre foram considerados essenciais o dinamismo e a universalidade na condução destes trabalhos. É possível constatar, na maioria das histórias pessoais, os traços comuns que evidenciaram aspectos de destaque para o entendimento do todo – “além das histórias institucionais, casos há em que os indivíduos, isoladamente, colocam-se como narradores e suas estórias ganham significado, tanto pela singularidade quanto pelo coletivo que representam”1. Neste projeto, cujos resultados iniciais são dados a conhecer através destas primeiras coletâneas, preparadas nas diversas Coordenadorias Regionais, a preocupação maior sempre esteve orientada para os processos históricos. Os relatos de vida e a participação pessoal do colaborador só foram considerados na medida em que se vincularam ao assunto proposto pelo entrevistador.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGuerra mundialpt_BR
dc.subjectMilitarespt_BR
dc.subjectEntrevistaspt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.titleHistória oral do Exército na segunda guerra mundial -Tomo 01pt_BR
dc.typeLivropt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução do conteúdo da obra desde que seja, obrigatoriamente, citada a fonte. É proibida a reprodução para fins comerciais, bem como qualquer alteração no conteúdo da obra. Autorizada a disponibilização na BDEx pelo autor.pt_BR
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