A proficiência na língua inglesa como necessidade na formação do aspirante a oficial na AMAN

Abstract

O domínio de uma língua estrangeira sempre foi um empenho da humanidade, tanto nas civilizações antigas, quanto no atual mundo que vive na “Era da Informação”, caracterizada por, entre outras propriedades, valorização do conhecimento, integração global, dinamismo tecnológico. Os objetivos de aprender uma língua estrangeira são dos mais diversos, do pacífico ao bélico, para que se possa exercer a política, o comércio ou até mesmo para ampliar os conhecimentos científicos e/ou a própria cultura. No Brasil, o ensino de inglês teve início propriamente dito apenas com a chegada da família real no início do século XIX, porém permaneceu por vários anos atrás de outras línguas estrangeiras, o francês, por exemplo, em questão de prioridade. Com o decorrer da história, como apresentado neste trabalho, o inglês foi ganhando importância, principalmente após a segunda Guerra Mundial, atingindo um patamar de “língua universal” e tornando-se indispensável para a “Era Digital”. Um dos objetivos deste trabalho é discorrer sobre a necessidade de o Aspirante a Oficial, formado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), adquirir a proficiência na língua inglesa baseando-se em fatos históricos e em regulamentações, visto que o futuro oficial irá enfrentar os desafios dessa nova era em que vivemos. Ademais, outro objetivo é expor as maneiras de obter a certificação da proficiência nos padrões do Exército Brasileiro, com enfoque nos exames internacionais aceitos. Através da pesquisa, o trabalho busca expor a opinião dos cadetes, que, ao término de sua formação, possuem condições de formar um ponto de vista sobre a educação que receberam, quanto ao ensino de inglês na AMAN, as suas maiores dificuldades com a língua estrangeira em questão, sobre qual seria o grande diferencial dos cursos de inglês e sobre a necessidade de uma modificação do ensino de inglês na AMAN para uma melhor aprendizagem, visando sugerir, justamente, uma reformulação na cadeira de inglês para um melhor aproveitamento dos cadetes. _________________________________________________________________________________ The mastery of a foreign language has always been a commitment of mankind, both in ancient civilizations, and in the current world that lives in the “Information Age”, characterized by, among other properties, valuing knowledge, global integration, technological dynamism. The objectives of learning a foreign language are of the most diverse, from peaceful to warlike, so that one can exercise politics, commerce or even to expand scientific knowledge and / or culture itself. In Brazil, English teaching began properly only with the arrival of the royal family in the early 19th century, but it remained for several years behind other foreign languages, French, for example, as a matter of priority. Over the course of history, as presented in this paper, English was gaining importance, especially after the Second World War, reaching a level of “universal language” and becoming indispensable for the “Digital Age”. One of the objectives of this work is to discuss the need for the Aspirant to Officer, trained at the Military Academy of Agulhas Negras (AMAN), to acquire proficiency in the English language based on historical facts and regulations, since the future officer will face the challenges of this new era in which we live. In addition, another objective is to expose the ways to obtain proficiency certification in the Brazilian Army standards, with a focus on accepted international exams. Through research, the work seeks to expose the opinion of cadets, who, at the end of their training, are able to form a point of view on the education they received, regarding the teaching of English at AMAN, their greatest difficulties with the language foreign language in question, about what would be the great differential of English courses and about the need for a change in English teaching at AMAN for better learning, aiming to suggest, precisely, a reformulation in the English course for a better use of cadets.