Cibernética no curso de comunicações da AMAN uma proposta de atualização no plano de disciplina

Abstract

O Setor Cibernético vem se tornando cada vez mais sensível e exposto devido a rápida expansão tecnológica. Nesse contexto, o Estado vem adotando diversas políticas que visam preencher as lacunas de conhecimento geradas por essa expansão e atenuar os riscos representados a segurança da informação no País. Dessarte, estudou-se, a partir do novo Plano de Defesa Nacional e de legislações complementares, como se opera o ensino da disciplina Cibernética V dos Cadetes do 4º ano do Curso de Comunicações da Academia Militar das Agulhas Negras a fim de propor uma atualização documental, com delimitação de temas, carga horária e profundidades adequadas, que pudesse melhor atender aos objetivos do curdo de Comunicações, alinhando tal ensino com a demanda de conhecimentos hodierna e visando os conceitos de flexibilidade, risco e segurança. Utilizando-se do método hipotético-dedutivo, diligenciou-se confrontar as hipóteses formuladas para atender ao problema através de uma pesquisa bibliográfica que competisse destrinchar assuntos referentes a segurança da informação e proteção cibernética, como técnicas de Hardening do sistema operacional Linux, controles de acesso e firewalls de aplicação e de inspeção de estados. Consequentemente, a sugestão de Plano de Disciplina resultou-se elaborada, possibilitando agregar a Cadetes e instrutores uma estrutura organizada de assuntos que atendesse à imprescindibilidade de novos conhecimentos e aos objetivos do estabelecimento de ensino e do Curso de Comunicações, além de propiciar introdução a assunto mais complexos e incentivar a busca por novos conhecimentos. Entendeu-se, portanto, que a proposta possibilitou oferecer a fundamentação didática básica necessária para que se pudesse operar como usuário de sistemas de maneira segura e prover serviços de rede mais confiáveis, contínuos e seguros, ampliando a capacidade de resposta a ameaças, garantindo a segurança da informação e mantendo a soberania nacional. _________________________________________________________________________________ The Cyber ​​Sector is becoming increasingly sensitive and exposed due to rapid technological expansion. In this context, the State has been adopting several policies that aim to fill the knowledge gaps generated by this expansion and to mitigate the risks represented by information security in the country. From this perspective, it was studied, based on the new National Defense Plan and complementary legislation. , how is the teaching of the Cyber ​​V discipline of the 4th year Cadets of the Communications Course of the Military Academy of Agulhas Negras in order to propose a documentary update, with delimitation of themes, workload and appropriate depths, that could better meet the objectives of the Kurdish Communications, aligning such teaching with the demand for modern knowledge and aiming at the concepts of flexibility, risk and security. Using the hypothetical-deductive method, we endeavored to confront the hypotheses formulated to address the problem through a bibliographic research that competed to unravel issues related to information security and cyber protection, such as Linux operating system Hardening techniques, access controls and application and state inspection firewalls. Consequently, the suggestion of a Discipline Plan was elaborated, making it possible to add to Cadets and instructors an organized structure of subjects that would meet the need for new knowledge and the objectives of the educational establishment and the Communications Course, in addition to providing an introduction to the subject. more complex and encourage the search for new knowledge. It was understood, therefore, that the proposal made it possible to offer the basic didactic foundation necessary so that one could operate as a user of systems in a safe manner and provide more reliable, continuous and secure network services, expanding the capacity to respond to threats, ensuring the information security and maintaining national sovereignty.