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http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/5253
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Vieira, Maria Aparecida Ribeiro | - |
dc.contributor.advisor | Pereira, Diogo de Souza Leão da Rocha | - |
dc.contributor.author | Vieira, Henrique Cunha | - |
dc.date.accessioned | 2020-01-27T17:58:59Z | - |
dc.date.available | 2020-01-27T17:58:59Z | - |
dc.date.issued | 2020-01 | - |
dc.identifier.uri | http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/5253 | - |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Saúde do Exército, como requisito parcial para aprovação no Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde, pós-graduação lato sensu, em nível de Especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares. | pt_BR |
dc.description.abstract | A frequência e os traumas geniturinários(GU) evoluíram juntamente com a mudança da natureza do combate. Nas guerras predominavam lesões secundárias a projétil de arma de fogo (PAF), acometendo principalmente os rins. Já nas operações militares, devido ao uso de dispositivos de explosivos improvisados (IED), as lesões dos genitais externos passaram a ser as mais predominantes. As lesões GU em sua decorrência são complexas, multissistêmicas e de alta mortalidade por causa do mecanismo de trauma. Entender a epidemiologia dos traumas GU analisando os dados dos últimos 10 anos de artigos publicados em língua inglesa nos bancos de dados PubMed, SciELO and Google Scholar, com as seguintes palavras-chaves: genitourinary injury, military, wartime, combat operation, Iraqui Freedom (OIF) e Enduring Freedom (OEF).A prevalência foi de 5% na OIF e OEF, predominando genitália externa [escroto (55,6%), testículos (33,0%), pênis (31,0%) e uretra (9,1%)] vs. rins (21,1%). Entre as mulheres, 1,4% do totalde traumas, a maioria das lesões GU eramrenais (57%) ou vulvovaginais (33%). A mediana da gravidade das lesões foi significativamente maior por explosivos que projetil (34%e 18%, respectivamente, P <0,001) e em 86% geraram múltiplas lesões (três ou mais regiões corporais). A lesão politraumática grave foi mais comum entre os sobreviventes do sexo masculino (36,7%), predominando as fraturaspélvicasem 25,0% e a amputação de membros inferiores em 28,3%. Nas mulheres, as lesões associadas mais comuns foram colorretal (25%) e amputação de membros inferiores (10%). Os procedimentos individuais mais prevalentesforam orquiectomia unilateral (9,9%), sutura de laceração do escroto e túnica vaginal (9,4%) e nefroureterectomia (9,1%). A prevenção primária é dependente do uso de equipamentos de proteção individual (EPI), incluindo o uso de sistema de proteção pélvica (PPS). Houve uma redução significativa nas lesões geniturinárias e, especificamente, nas lesões renais em vítimas usando armadura corporal. As Lesões GU podem repercutir em sequelas física, psicológica e sexual, a curto e longo prazo. A complexidade dos traumas requer procedimentos reconstrutivos por etapas e a associação com outros traumas impõe a necessidade de multidisciplinaridade no tratamento desses pacientes. Os desafios para a medicina militar são pesquisar e desenvolver tecnologias para prevenir e tratar essas lesões._______________________________________________________________ABSTRACT The frequency and genitourinary traumas (GU) has changed with the nature of combat. In the wartime prevailed secondary injuries to firearm projectile (FAP), mainly affecting the kidneys. In military operations, due to the use of improvised explosive devices (IEDs), injuries to the external genitals became the most prevalent. GU lesions as a result are complex, multisystemic and of high mortality because of the mechanism of trauma. Understand the epidemiology of GU traumas by analyzing data from the last 10 years of articles in English language published in the PubMed, SciELO and Google Scholar databases with the following keywords: genitourinary injury, military, wartime, combat operation, Iraqui Freedom (OIF) and Enduring Freedom (OEF). The prevalence was 5% in OIF and OEF, predominating external genitalia [scrotum (55.6%), testes (33.0%), penis (31.0%) and urethra (9.1%)] vs . kidneys (21.1%). Among women, 1.4% of total trauma, most of the GU lesions were renal (57%) or vulvovaginal (33%). The median severity of the lesion was significantly higher for explosives than projectiles (34 and 18, respectively, P <0.001) and on 86% generated multiple lesions (three or more body regions). Severe polytraumatic injury was common among male survivors (36.7%), with pelvic fracture in 25.0% and lower limb amputation in 28.3%. In women, the most common associated lesions were colorectal (25%) and lower limb amputation (10%). The most common individual procedures were unilateral orchiectomy (9.9%), laceration of the scrotum and vaginal tunica (9.4%) and nephroureterectomy (9.1%). Primary prevention depend on the use of personal protective equipment (PPE), including the use of pelvic protection system (PPS). There was a significant reduction in genitourinary lesions and, specifically, in renal lesions in victims using body armor.GU lesions may have repercussions on physical, psychological and sexual sequelae in the short and long term. The complexity of trauma requires stepwise reconstructive procedures and the association with other traumas imposes the need for multidisciplinarity in the treatment of these patients. The challenges for military medicine are to research and develop technologies to prevent and treat these injuries. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Trauma geniturinário | pt_BR |
dc.subject | Guerra | pt_BR |
dc.subject | Operações de combate | pt_BR |
dc.subject | Militar | pt_BR |
dc.subject | Exército | pt_BR |
dc.title | Traumas geniturinários em operações militares | pt_BR |
dc.type | Monografia | pt_BR |
dc.rights.license | É permitida a reprodução do conteúdo da obra desde que seja, obrigatoriamente, citada a fonte. É proibida a reprodução para fins comerciais, bem como qualquer alteração no conteúdo da obra. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DECEX : DESMIL: ESSEX: PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS |
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