O emprego do SISFRON na fronteira sudoeste do Brasil : sua importância no combate ao tráfico de drogas e armas

Abstract

O Brasil é um país de dimensão continental possuindo fronteiras com a maior parte dos países da América do Sul, o que pode se configurar uma vantagem estratégica e logística ou uma desvantagem caso essas fronteiras não sejam bem monitoradas e defendidas. Um dos principais problemas que o país enfrenta, é o tráfico de drogas e armas que a cada dia traz prejuízos socioeconômicos de proporções enormes. Uma das principais portas de entrada de armas e drogas no Brasil é a fronteira com o Paraguai entre os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, o que exige um aumento do monitoramento e fiscalização da seleta região por parte do Estado. Porém, frente ao tamanho de tal fronteira e complexidade da ação, é exigido um engajamento elevado com um fortalecimento de meios, tecnologia e preparação, para que Tropas Federais, como o Exército Brasileiro, em coordenação e cooperação com demais agências e setores responsáveis pela segurança fronteiriça, consigam eficiência neste combate moderno. Neste contexto, em 2008, por iniciativa do Comando do Exército, em decorrência da aprovação da Estratégia Nacional de Defesa (END), foi concebido o Sistema Integrado de Monitoração de Fronteiras (SISFRON), que dentre outras, tende a ser uma poderosa ferramenta para fortalecer o Estado no controle e fiscalização de suas fronteiras, podendo ser um importante vetor no combate à entrada de drogas e armas no país.