Operações de pacificação no exterior sob a égide de organismos internacionais : a companhia de engenharia no Haiti (BRAENGCOY)

Abstract

A presente pesquisa abordou o tema a Engenharia em missões da ONO, tendo como objetivo central analisar as tarefas executadas pela Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY), no Haiti. A intenção deste trabalho é verificar uma possível necessidade do aumento da carga horária da matéria." O Apoio de Engenharia em Operações DE Não Guerra" do curso de Engenharia da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) devido a complexidades dessas operações. O trabalho se inicia com um hitórico acerca da Organização das Nações Unidas (ONU) e da relevância que o Brasil tem diante desse Organismo no cenário internacional e em seguida é levantado o histórico sobre o Haiti, lugar no qual se encontra o ambiente em que o Exercito Brasileiro atuou com ajuda humanitária sob égide da ONU. No desenvolvimento foram levantados, utilizando-se da metodologia bibliográfica, os trabalhos de autoria de Joaquim Ferraz dos Santos Filho, Capitão DE Engenharia,( O apoio da Companhia de Engenharia de paz no Haiti) e de Pedro Soeiro Maas, Tenente de Engenharia, ( As Ações do Exercito Brasileiro no Haiti :lições aprendidas pela Companhia de Energia de Força de Paz na MINUSTAH). Alem dos trabalhos desses militares foram usados,como fonte de consulta , manuais do Exercito Brasileiro, livros da Biblioteca do Exercito e artigos científicos que auxiliaram para embasar este trabalho. Será apresentado um questionário direcionado aos militares que integraram a BRAENGCOY e outros instrumentos do curso de Engenharia da AMAN visando corroborar com a finalidade deste trabalho. Por fim, conclui-se a que um enfoque maior deve ser dado ao emprego da Engenharia nas operações de não guerra durante o curso de formação do oficial formado na Academia Militar das Agulhas Negras com acréscimo de mais horas na carga horária dessa matéria no Plano Disciplina (PLADIS),tendo em vista a complexidade das características das operações de amplo espectro da atualidade, que exigem do oficial conhecimentos técnicos sobre a atuação integrada com outras forças de segurança publica, limitaçao do uso da força, emprego das operações psicológicas, entre outras. _______________________________________________________________________________ This research addressed the theme Engineering on missions of ONO, having as its main objective to analyze the tasks performed by the Brazilian Peace Force Engineering Company (BRAENGCOY), in Haiti. The intent of this paper is to verify a possible need for increased workload. "Engineering Support in Non-War Operations" of the Engineering Course of the Military Academy of Black Needles (AMAN) due to the complexities of these operations. The work begins with a story about the United Nations (UN) and the relevance that Brazil has to this Organization in the international scenario and then the history of Haiti is raised, where is the environment in which the Brazilian Army acted with humanitarian aid under UN auspices. In the development, using the bibliographical methodology, the works authored by Joaquim Ferraz dos Santos Filho, Captain DE Engenharia, (The support of the Peace Engineering Company in Haiti) and Pedro Soeiro Maas, Lieutenant of Engineering, ( The Actions of the Brazilian Army in Haiti: Lessons Learned by the Peace Force Energy Company at MINUSTAH). In addition to their work, the Brazilian Army manuals, Army Library books, and scientific articles that supported this work were used as a reference source. A questionnaire will be presented to the military members of BRAENGCOY and other instruments of the AMAN Engineering course to corroborate the purpose of this work. Finally, it is concluded that a greater focus should be given to the use of Engineering in non-war operations during the training course of the officer trained at the Military Academy of Agulhas Negras with more hours added to the workload of this subject in the Discipline Plan. (PLADIS), given the complexity of the characteristics of today's broad-spectrum operations, which require the official's technical knowledge of integrated action with other public security forces, limitation of the use of force, use of psychological operations, among others.