O pelotão de engenharia de combate em apoio à força tarefa unidade mecanizada nas operações de apoio a órgãos governamentais : formas de emprego e organização

Abstract

O presente estudo visa propor novas formas de emprego, apoio e organização de um Pelotão de Engenharia de Combate em Apoio a uma Força Tarefa Unidade Mecanizada (FT U Mec), quando esta for empregada em Operações de Apoio a Órgãos Governamentais. Esse tipo de operação requer, normalmente, combinações simultâneas de atitudes, sendo necessário que o combatente terrestre possua a maior gama de possibilidades para executar suas missões, com equipes modulares e preparadas para cumprir as missões de apoio a ela destinada. Como esse tipo de operação varia de acordo com o tempo, espaço e meios empregados, visualizou-se que a forma convencional de organização dos Pel E Cmb não atende plenamente as necessidades da tropa apoiada, sendo necessário modificar a composição das Grupos de Engenharia desses pelotões, a fim de atender as todas missões desse tipo de operação, que variam desde o apoio ao combate, passando por Ações Cívico Sociais, até ações de controle de danos. Foram selecionados para responderem a um instrumento de coleta de dados oficiais de Engenharia que participaram das Operações Arcanjo e São Francisco como Comandante de Fração de Engenharia, devido as experiências vividas e por terem sentido as dificuldades e limitações de empregar uma fração em operações com diversos tipos de missões diferente. Os dados obtidos, confrontados com a revisão de literatura realizada, permitiram propor formas de emprego, formas de apoio e organização do Pel E Cmb para essas Operações. A amostra destaca diversos tipos de missões distintas recebidas e entende que o pelotão deve ser empregado para alguns tipos de missões com efetivo menor que um Grupo de Engenharia ou utilizando um ou mais especialistas em apoio aos grupos. A grande diversidade de missões e a possibilidade de empregar os elementos de engenharia com efetivos menores que o GE eleva a importância da organização de um pelotão modular, com capacidade de cumprir o maior número de missões sem alterar excessivamente seu efetivo.__________________________________________________________________________________RESUMEN El presente estudio pretende proponer nuevas formas de empleo, apoyo y organización de uma Sección de Ingeniería de Combate en Apoyo a una Fuerza Tarea Unidad Mecanizada, cuando se emplea en Operaciones de Apoyo a Órganos Gubernamentales. Este tipo de operación requiere normalmente combinaciones simultáneas de actitudes, siendo necesario que el combatiente terrestre posea la mayor gama de posibilidades para ejecutar sus misiones, con equipos modulares y preparados para cumplir las misiones de apoyo a ella destinada. Como este tipo de operación varía de acuerdo con el tiempo, espacio y medios empleados, se ha visto que la forma convencional de organización de las Secciones de Ingeniería de Combate no atiende plenamente las necesidades de la tropa apoyada, siendo necesario modificar la composición de los Grupos de Ingeniería de esas secciones, buscando atender las misiones de ese tipo de operación, que varían desde el apoyo al combate, pasando por Acciones Cívicas Sociales, hasta acciones de control de daños. Fueron seleccionados oficiales de Ingeniería que participaron de las Operaciones Arcanjo y San Francisco como Comandante de Fracción de Ingeniería para responder a un instrumento de recolección de datos, debido a las experiencias vividas y por haber sentido las dificultades y limitaciones de emplear una fracción en operaciones con diversos tipos de misiones diferentes. Los datos obtenidos, confrontados con la revisión de literatura realizada, permitieron proponer formas de empleo, formas de apoyo y organización de la Sección de Ingeniaría de Combate para esas operaciones. La muestra destaca diversos tipos de misiones distintas recibidas y entiende que la sección debe ser empleada para algunos tipos de misiones con efectivo menor que uno Grupo de Ingeniería o utilizando uno o más especialistas en apoyo a los grupos. La gran diversidad de misiones y la posibilidad de emplear los elementos de ingeniería con efectivos menores que el grupo eleva la importancia de la organización de una sección modular, con capacidad de cumplir el mayor número de misiones sin alterar excesivamente su efectivo.