O batalhão de infantaria mecanizado do ataque frontal, penetração e infiltração, durante o período noturno ou sob baixa visibilidade

Abstract

Com o advento de novas tecnologias e da forma moderna de se combater, buscando a modularidade, a flexibilidade, a elasticidade e a rapidez nas ações o Exército Brasileiro trouxe à tona a Infantaria Mecanizada, tropa com características e meios especiais, e adequadas ao novo combate. Para atender esta demanda veio a nova família de blindados, a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) Guarani, obra nacional e projetada para o Exército. O Guarani é dotado de novas tecnologias que se adequam ao combate moderno, que buscam dar ao pessoal a proteção blindada, a rapidez e o poder relativo de fogo, e para seus comandantes de diversos níveis, a consciência situacional do campo de batalha. Com isso, a implementação de uma doutrina se faz necessário, buscando alinhar as características e peculiaridades de um Batalhão de Infantaria Mecanizada (BI Mec), dotado com a nova família de blindados, às tendências do combate moderno. Combate esse que busca o ambiente noturno ou de visibilidade reduzida, para se aproveitar de técnicas, táticas e procedimentos favoráveis ao sucesso no campo de batalha. Alinhado a tudo isso, este trabalho busca apresentar as características e peculiaridades do BI Mec, bem como uma proposta de emprego para as formas de manobra ofensivas de ataque frontal, penetração e infiltração, em período noturno ou sob reduzida visibilidade, fazendo uma breve comparação com a doutrina de outros exércitos e com as experimentações já realizadas. Assim sendo, poderá ser uma possível ferramenta de ajudar no desenvolvimento da doutrina militar terrestre, de uma lacuna ainda existente, na concepção estratégica da força