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http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/14140
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Lima Junior, Cezar Augusto Rodrigues | - |
dc.contributor.author | Dias, Paulo Ricardo de Oliveira | - |
dc.date.accessioned | 2025-01-16T14:51:11Z | - |
dc.date.available | 2025-01-16T14:51:11Z | - |
dc.date.issued | 2024 | - |
dc.identifier.uri | http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/14140 | - |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Ciências Militares, com ênfase em Defesa Nacional. | pt_BR |
dc.description.abstract | O século XXI tem apresentado desafios complexos a todos os países, particularmente no que tange a agendas relacionadas à segurança nacional e defesa. O Estado-Nação, ator político fundamental do sistema internacional, tem tido o seu poder cada vez mais contestado. Verifica-se o crescimento de narrativas que recorrem à securitização de temas e à relativização da soberania estatal, particularmente quando o assunto é a gestão ambiental. Nesse contexto, destaca-se o Brasil, país que abriga cerca de 60% da área total da Floresta Amazônica, bioma com a maior biodiversidade terrestre do mundo, e que dispõe, também, de domínio pleno da foz do rio Amazonas, espinha dorsal da maior bacia hidrográfica do planeta. Urge, portanto, ao Estado brasileiro, o dever de reunir capacidades de defesa que permitam dissuadir potenciais agressores à sua soberania na região Amazônica, o que fortalece a ideia da implementação do conceito operacional de antiacesso e negação de área (A2/AD) no campo militar, seguindo à esteira das orientações político-estratégicas de outros atores-chave do cenário global, como Rússia e China. No escopo desse tema, o sistema ASTROS aparece como uma solução lógica e nacional, haja vista as características próprias ao referido material de emprego militar, que é dotado de grande versatilidade, poder de fogo e capacidade de bater longos alcances, seja por meio da saturação de área ou de pelo emprego de munições de precisão. Entretanto, quando do estudo da doutrina militar, verifica-se que ainda permanecem lacunas de conhecimento acerca do emprego do sistema ASTROS, mormente em um espaço de batalha no qual possa haver uma maior relevância do domínio marítimo no Teatro de Operações. Nesse cenário, as Forças Armadas brasileiras têm demonstrado particular preocupação em encontrar soluções para uma efetiva defesa da foz do rio Amazonas frente às ameaças potenciais, atuais e futuras, de modo a salvaguardar os múltiplos interesses nacionais naquela região. Os estudos existentes sobre o tema são uníssonos ao pontuar que o Estado brasileiro deve, com urgência, dispor de meios militares suficientemente robustos para dissuadir ameaças extrarregionais, negando-lhes, se for de interesse nacional, o acesso à costa atlântica da Amazônia brasileira, principalmente no estuário do rio Amazonas. Desse modo, o problema proposto foi assim sintetizado: dentro do conceito operacional de A2/AD, de que maneira o sistema ASTROS poderá cooperar, eficazmente, na defesa da foz do rio Amazonas? Para tanto, foi conduzido um estudo multimétodos, fundamentado em uma abordagem indutiva e em procedimentos histórico-comparativos, a partir da análise qualitativa de dados levantados em bibliografias, documentos e entrevistas a especialistas, de modo a desfechar em uma pesquisa de natureza aplicada e de objetivo exploratório. A investigação oferece um modelo de emprego operacional modular do sistema ASTROS na estratégia A2/AD na defesa da foz do rio Amazonas. Os resultados podem contribuir para o desenvolvimento de uma maior capacidade de apoiar as forças conjuntas na obtenção de superioridade no ambiente multidomínio, durante as operações militares. | pt_BR |
dc.description.abstract | The 21st century has presented complex challenges to all countries, particularly about agendas related to national security and defense. The Nation-State, a fundamental political actor in the interactional system, has had its power increasingly contested. There is a growth in narratives that resort to the securitization of themes and the relativization of state sovereignty, particularly when the subject is environmental management. In this context, Brazil stands out, a country that is home to around 60% of the total area of the Amazon Forest, a biome with the greatest terrestrial biodiversity in the world, and which also has full control of the mouth of the Amazon River, the main river of the largest river basin on the planet. Therefore, the Brazilian State has an urgent duty to gather defense capabilities that allow it to deter potential aggressors against its sovereignty in the Amazon region, which strengthens the idea of implementing the operational concept of anti-access and area denial (A2/AD) in the field. military, following in the wake of the political-strategic guidelines of other key actors on the global stage, such as Russia and China. Within the scope of this topic, the ASTROS system appears as a logical and national solution, given the characteristics specific to the aforementioned military use material, which is endowed with great versatility, firepower, and the ability to hit long ranges, whether through saturation area or by the use of precision ammunition. However, when studying military doctrine, it appears that knowledge gaps remain regarding the use of the ASTROS system, especially in a battle space in which there may be greater relevance of the maritime domain in a Theater of Operations. In this scenario, the Brazilian Armed Forces have shown particular concern in finding solutions for an effective defense of the mouth of the Amazon River against potential, current, and future threats, to safeguard the multiple national interests in that region. Existing studies on the subject are unanimous in pointing out that the Brazilian State must, as a matter of urgency, have sufficiently robust military means to deter extra-regional threats, denying them, if it is in the national interest, access to the Atlantic coast of the Brazilian Amazon, mainly in the Amazon River estuary. Thus, the proposed problem was summarized as follows: how can the ASTROS system effectively defend the mouth of the Amazon River? To this end, a multi-method study was conducted, based on an inductive approach and historical-comparative procedures, based on the qualitative analysis of data collected in bibliographies, documents, and interviews with specialists, to result in research of an applied nature and of exploratory objective. The investigation offers a model for modular operational use of the ASTROS system in the A2/AD strategy in the defense of the mouth of the Amazon River. The results can contribute to the development of a greater capacity to support joint forces in achieving superiority in the multidomain environment, during military operations. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Soberania | pt_BR |
dc.subject | Foz do rio Amazonas | pt_BR |
dc.subject | Antiacesso e negação de área | pt_BR |
dc.subject | Sistema ASTROS | pt_BR |
dc.title | O emprego do sistema ASTROS no contexto da estratégia de antiacesso e negação de área (A2/AD) na foz do rio Amazonas | pt_BR |
dc.type | Monografia | pt_BR |
dc.rights.license | É permitida a reprodução do conteúdo da obra desde que seja, obrigatoriamente, citada a fonte. É proibida a reprodução para fins comerciais, bem como qualquer alteração no conteúdo da obra. | pt_BR |
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