As possibilidades e limitações da Inteligência Artificial no Sistema Tático de Comunicações de uma Divisão de Exército.

Abstract

O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo principal apresentar as possibilidades e limitações da inserção da Inteligência Artificial (IA) no Sistema Tático de Comunicações de uma Divisão de Exército (SISTAC/DE). A pesquisa se justifica pela crescente relevância dessa tecnologia no contexto militar, onde a eficiência e a rapidez nas comunicações são cruciais para o sucesso das operações. A IA, como uma tecnologia disruptiva, promete transformar a forma como as comunicações são realizadas, oferecendo soluções inovadoras na tomada de decisão e combate moderno. A metodologia adotada para a realização deste estudo incluiu uma pesquisa bibliográfica abrangente, que permitiu a coleta de dados relevantes sobre o tema. Foram analisados conceitos fundamentais relacionados à IA, suas aplicações em contextos militares e as implicações operacionais de sua implementação. Os resultados obtidos revelaram que a IA pode proporcionar uma série de benefícios, como a automação de processos, a análise preditiva de dados e a melhoria na segurança das comunicações. A capacidade da IA de processar grandes volumes de informações em tempo real pode facilitar a identificação de padrões e a antecipação de ameaças, permitindo uma resposta mais ágil e eficaz. Entretanto, o estudo também identificou limitações significativas que devem ser consideradas. Entre elas, destacam-se a dependência tecnológica, que pode levar a vulnerabilidades em caso de falhas nos sistemas, as questões éticas relacionadas ao uso da IA em operações militares e a necessidade de treinamento adequado para a utilização dessa tecnologia. Por fim, o trabalho enfatizou a importância de um planejamento cuidadoso e de uma abordagem crítica na implementação da IA no SISTAC/DE. É fundamental que o Exército Brasileiro esteja preparado para lidar com as mudanças que essa tecnologia traz, garantindo que sua inserção ocorra de forma segura e ética. Embora a IA ofereça oportunidades significativas para melhorar as comunicações militares, particularmente o SISTAC/DE, é essencial que as limitações e os riscos associados sejam devidamente geridos.

The main objective of this end-of-course work is to present the possibilities and limitations of inserting Artificial Intelligence (AI) into the Tactical Communications System of an Army Division (SISTAC/DE). The research is justified by the growing relevance of this technology in the military context, where efficiency and speed in communications are crucial to the success of operations. AI, as a disruptive technology, promises to transform the way communications are carried out, offering innovative solutions in decision-making and modern combat. The methodology adopted to carry out this study included a comprehensive bibliographical survey, which enabled the collection of relevant data on the subject. Fundamental concepts related to AI, its applications in military contexts and the operational implications of its implementation were analyzed. The results obtained revealed that AI can provide a number of benefits, such as process automation, predictive data analysis and improved communications security. AI's ability to process large volumes of information in real time can make it easier to identify patterns and anticipate threats, enabling a more agile and effective response. However, the study also identified significant limitations that must be considered. These include technological dependence, which can lead to vulnerabilities in the event of system failures, ethical issues related to the use of AI in military operations and the need for adequate training in the use of this technology. Finally, the paper emphasized the importance of careful planning and a critical approach when implementing AI in SISTAC/DE. It is essential that the Brazilian Army is prepared to deal with the changes that this technology brings, ensuring that its insertion takes place safely and ethically. Although AI offers significant opportunities to improve military communications, particularly SISTAC/DE, it is essential that the limitations and associated risks are properly managed.