As novas capacidades anticarro da Força Terrestre e o emprego da Seção de Mísseis Anticarro de uma força-tarefa blindada no aproveitamento do êxito

Abstract

O Exército Brasileiro está adquirindo novos mísseis anticarro para emprego em sua Força Terrestre, visando fazer frente aos blindados mais modernos. Esses materiais, Míssil Anticarro (MAC) Spike LR² e Míssil Superfície-Superfície (MSS) 1.2 Anticarro (AC) gerarão novas capacidades para atuação em diversos escalões. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo verificar como essas capacidades impactarão o emprego das Seções de Mísseis Anticarro, quando estas forem integrantes de uma Força-Tarefa Blindada, em uma operação ofensiva de aproveitamento do êxito. Para tal, utilizou-se a coleta de trabalhos e doutrinas de diferentes Exércitos do mundo, de maneira a resultar na confecção de uma proposta de inclusão em manual, bem como de sugestões de características de plataformas e de emprego, voltadas a uma maior eficácia em sua atuação. Com isso, concluiu-se que é necessária a adequação da plataforma a ser utilizada, bem como a atualização da doutrina.

The Brazilian Army is acquiring new anti-tank missiles for employment in its Ground Force. These materials, in order to face the most modern tanks. These materials, the Spike LR² Anti-Tank Missile and the Surface-to-Surface Missile 1.2 Anti-Tank will generate new capabilities for action at various levels. Thus, the present paper aimed to verify how these capabilities will impact the use of Anti-Tank Missile Squad, when they are members of an Armored Task Force, in an offensive operation of exploitation. To this end, collections of works and doctrines of different armies of the world were used, in order to result in the preparation of a proposal for inclusion in manual, as well as suggestions of features of platforms and its employment, aimed at greater effectiveness in their performance. With this, it was concluded that it is necessary to adapt the platform to be used, as well as to update the doctrine.