Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/14012
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMarques Filho, Candido Cristino Luquez-
dc.contributor.authorBarbosa, Marco Antonio-
dc.date.accessioned2025-01-03T14:43:37Z-
dc.date.available2025-01-03T14:43:37Z-
dc.date.issued2024-10-
dc.identifier.urihttp://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/14012-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Ciências Militarespt_BR
dc.description.abstractO Ártico, uma região do planeta situada no extremo norte, está ganhando relevância geopolítica devido ao derretimento do gelo e à abertura de novas rotas marítimas. A competição por recursos naturais e a necessidade de governança internacional estão crescendo, com a Rússia e os Estados Unidos desempenhando papéis significativos na região. Historicamente, o Ártico era considerado uma região de pouco interesse geopolítico. No entanto, com o aumento das temperaturas e o aquecimento global, a região está se tornando um ponto focal para a exploração de recursos. O Conselho do Ártico, o Tratado de Svalbard e a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar são os principais instrumentos legais para a governança da região. Estes instrumentos buscam promover a cooperação e a gestão sustentável dos recursos. A Rússia, com a maior parte de seu território no Ártico, tem se concentrado em expandir sua presença militar e infraestrutura na região. Em 2001, a Rússia fez uma reivindicação territorial significativa e, em 2007, colocou uma bandeira no fundo do mar do Polo Norte. A estratégia russa inclui proteção das fronteiras, defesa dos recursos e desenvolvimento de infraestrutura. O país enfrenta desafios relacionados ao clima e à pressão internacional. A estratégia dos EUA para o Ártico, destacada na Estratégia Nacional para a Região do Ártico de 2022, foca na defesa e segurança, proteção ambiental e desenvolvimento sustentável. Com o derretimento do gelo, os EUA buscam proteger seu território e interesses econômicos, além de cooperar com parceiros regionais e melhorar suas capacidades militares e civis. O Brasil, com destaque internacional em política, economia e ciência, tem uma consolidada atuação na Antártica, mas ainda carece de uma política formal para o Ártico. A recente criação de um Grupo Técnico visa avaliar a participação brasileira nessa região, que tem crescido em relevância geopolítica e econômica. A conexão entre o Ártico e a Antártica, especialmente em questões climáticas e oceânicas, justifica o interesse do Brasil. Além disso, a participação em fóruns como o Conselho do Ártico fortaleceria o protagonismo global do país em temas ambientais e de governança polarpt_BR
dc.description.abstractThe Arctic, a region of the planet situated at the far north, is gaining geopolitical relevance due to the melting of ice and the opening of new maritime routes. Competition for natural resources and the need for international governance are growing, with Russia and the United States playing significant roles in the region. Historically, the Arctic was considered a region of little geopolitical interest. However, with rising temperatures and global warming, the region is becoming a focal point for resource exploration. The Arctic Council, the Svalbard Treaty, and the United Nations Convention on the Law of the Sea are the main legal instruments for governing the region. These instruments aim to promote cooperation and sustainable resource management. Russia, with the majority of its territory in the Arctic, has focused on expanding its military presence and infrastructure in the region. In 2001, Russia made a significant territorial claim, and in 2007, it placed a flag on the seabed at the North Pole. The Russian strategy includes border protection, resource defense, and infrastructure development. The country faces challenges related to climate and international pressure. The U.S. strategy for the Arctic, highlighted in the 2022 National Arctic Strategy, focuses on defense and security, environmental protection, and sustainable development. With the melting ice, the U.S. seeks to protect its territory and economic interests, as well as cooperate with regional partners and enhance its military and civil capabilities. Brazil, with international prominence in politics, economy, and science, has a well-established presence in Antarctica but lacks a formal policy for the Arctic. The recent creation of a Technical Group aims to assess Brazil's involvement in the region, which is growing in geopolitical and economic importance. The connection between the Arctic and Antarctica, especially regarding climate and oceanic issues, justifies Brazil's interest. Additionally, participating in forums such as the Arctic Council would strengthen the country's global leadership in environmental and polar governance issues.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectÁrticopt_BR
dc.subjectGeopolíticapt_BR
dc.subjectRússiapt_BR
dc.subjectEstados Unidospt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleO desafio de Estados Unidos e Rússia na concepção de novas políticas para o Ártico no século XXI e o papel do Brasil na nova Geopolítica do Árticopt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução do conteúdo da obra desde que seja, obrigatoriamente, citada a fonte. É proibida a reprodução para fins comerciais, bem como qualquer alteração no conteúdo da obrapt_BR
Aparece nas coleções:DECEX : DESMIL: ECEME: PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MO 7017 - MARCO Antonio BARBOSA.pdf322,74 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.