O emprego de sistemas de autoproteção de Guerra Eletrônica nas aeronaves da Aviação do Exército

Abstract

Diante de um ambiente de combate cada vez mais dinâmico e hostil, esse trabalho visa a verificar a capacidade de autoproteção de guerra eletrônica (APGE) das aeronaves empregadas pela Aviação do Exército Brasileiro. Para isso, foi feita uma pesquisa bibliográfica exploratória com uma abordagem qualitativa a fim de levantar dados sobre a defesa antiaérea e a ameaça que ela representa à aviação, sobre a autoproteção, seu conceito e seus meios de proteção e seu emprego nos helicópteros do Exército. Com isso, foi possível realizar um panorama das principais ameaças antiaéreas, como mísseis e radares e dos principais sistemas que tem por objetivo combatê-las, como os sistemas de alerta radar, laser e de míssil, e as medidas de ataque eletrônico, com o uso de chaff e flare. Após essa visão geral e a compreensão da importância do assunto para aumentar as chances de sobrevivência das aeronaves em combate, o artigo passa a analisar os modelos da frota da Aviação do Exército sob a ótica da autoproteção. Ao final, conclui-se que, em se tratando da APGE, há um desequilíbrio entre os helicópteros utilizados: dos cinco modelos em serviço, apenas um possui tecnologia de ponta, enquanto os demais apresentam pouca ou nenhuma estrutura de autoproteção.