A eficiência do emprego do simulador do míssil antiaéreo RBS 70 no adestramento dos grupos e baterias de artilharia antiaérea

Abstract

O Exército Brasileiro vem se atualizando em tecnologia agregada aos seus Materiais de Emprego Militar (MEM). Assim, ele visa acompanhar a evolução da doutrina e das capacidades de combate das grandes potências bélicas mundiais, mas sem fugir de sua realidade de recursos destinados a essa área, bem como de sua estratégia nacional de defesa. Nesse cenário, a aquisição de simuladores dos mais diversos sistemas de armas favorece a adaptação e aplicabilidade dessas novas tecnologias, dentro de um mundo cada vez mais virtual. A Artilharia Antiaérea (AAAe), dentro desse contexto, modernizou seus subsistemas, adquirindo junto desses novos materiais seus respectivos simuladores, que agregam valor no processo de ensino aprendizagem das escolas e no adestramento do efetivo profissional dos corpos de tropa. Tratando especificamente do Míssil Antiaéreo (Msl AAe) RBS-70, devido ao alto custo desse material, poucos atiradores de uma Unidade de Tiro (U Tir) têm a oportunidade de realizar o disparo real do míssil, ficando a maioria somente com a experiência da prática do simulador. Sendo assim, esse trabalho procura verificar se apenas a prática no simulador do míssil RBS-70, cumprindo as horas mínimas de exercícios e sendo certificado pela equipe de instrução da Organização Militar Antiaérea, é o suficiente para deixar o atirador da Unidade de Tiro em condições de engajar e acertar um vetor aéreo inimigo. Para tanto, será feito uma revisão da literatura existente sobre o assunto, bem como uma verificação da eficiência do emprego do simulador, através da entrevista de militares dos grupos e baterias antiaéreos que realizaram o disparo real. Após a coleta dessas informações, os resultados serão revisados e, assim, será possível obter conclusões sobre o atual processo de certificação do adestramento dos atiradores do míssil RBS-70.

El Ejército Brasileño viene actualizándose en tecnología añadida a sus materiales de empleo militar. Así, pretende acompañar la evolución de la doctrina y capacidades de combate de las grandes potencias bélicas mundiales, pero sin apartarse de su realidad de recursos destinados a esa zona, así como de su estrategia de defensa nacional. En ese escenario, la adquisición de simuladores de los más diversos sistemas de armas favorece la adaptación y aplicabilidad de esas nuevas tecnologías, dentro de un mundo cada vez más virtual. La Artillería Antiaérea, en ese contexto, modernizó sus subsistemas, adquiriendo junto de esos nuevos materiales sus respectivos simuladores, que agregan valor en el proceso de enseñanza-aprendizaje de las escuelas y en la formación del personal de las tropas. Tratándose específicamente del Misil Antiaéreo RBS-70, debido al alto costo de ese material, pocos tiradores de una Unidad de Tiro tienen la oportunidad de realizar el disparo real del misil, dejando a la mayoría solo con experiencia de la práctica del simulador. Por lo tanto, ese trabajo busca verificar si solo la práctica en el simulador de misil RBS-70, cumplindose las horas mínimas del ejercicios y estar certificado por el equipo de entrenamiento de la Organización Militar Antiaérea, es suficiente para dejar al tirador de la Unidad de Tiro en condiciones de atacar y golpear un vector aéreo enemigo. Para ello, se realizará una revisión de la literatura existente sobre el tema, así como será verificado la eficiencia del uso del simulador, a través de la entrevista a militares de los grupos y baterías antiaéreos que realizaron el tiro real. Tras recopilar esa información, se analizarán los resultados y, de esa forma, se podrán sacar conclusiones sobre el actual proceso de certificación para el entrenamiento de tiradores del misil RBS-70.