A relação entre planejamento de fogos conforme o processo "top-down" e o processamento de alvos

Abstract

O planejamento de fogos, no Brasil, sofreu, em 2017, com a chegada do manual EB70-MC-10.346 “Planejamento e Coordenação de Fogos”, uma mudança significativa, oriunda das atualizações e aquisições de novos meios de busca de alvos por parte do Exército Brasileiro. Essa mudança diz respeito, principalmente, às metodologias "top down", no que tange ao próprio planejamento de fogos, e “D3A”, acerca do novo conceito denominado “processamento de alvos”. A metodologia “top down” vem a substituir a metodologia “bottom up”, tradicional, quanto à fase inicial de planejamento de fogos. O processamento de alvos, segundo a metodologia D3A é conceito novo, intimamente ligado ao planejamento de fogos, porém de conteúdo extenso e complexo. O manual EB70-MC-10.346 apresentou os dois assuntos em capítulos distintos, o que a princípio facilitaria a didática para novos profissionais em formação, porém, surge a seguinte dúvida: seria essa separação de capítulos para conteúdos interdependentes a melhor solução para a retificação da aprendizagem dos profissionais já formados?

Fire planning in Brazil suffered, in 2017, with the arrival of the manual EB70-MC-10.346 “Planning and Coordination of Fires”, a significant change, arising from the updates and acquisitions of new means of searching targets by the Brazilian army. This change mainly concerns the "top down" methodologies, with regard to fire planning itself, and "D3A", regarding the new concept called "target processing". The “top down” methodology replaces the traditional “bottom up” methodology, in terms of the initial phase of fire planning. Target processing, according to the D3A methodology, is a new concept, closely linked to fire planning, but with extensive and complex content. The EB70-MC-10.346 manual presented the two subjects in different chapters, which at first would facilitate didactics for new professionals in training, however, the following question arises: would this separation of chapters for interdependent contents be the best solution for rectifying the learning of professionals already trained?