Uso de radares antiaéreos no combate moderno : as possibilidades da defesa antiaérea brasileira

Abstract

Desde as primeiras guerras que começaram a utilizar o meio aéreo para dominar um território inimigo, é evidente que não importa se um exército possui mais unidades de infantaria ou de blindados, pois a vantagem tática sempre estará com aquele que obtiver mais poderio nos céus. Isso pôde ser percebido nos conflitos armados contemporâneos. Nessa perspectiva, percebe-se a importância de possuir uma defesa antiaérea moderna que seja capaz de abater alvos em curto, médio e longo alcance. Ao analisar o cenário brasileiro nesse quesito, fica notório que o país apresenta equipamentos de ponta em se tratando de mísseis de curto alcance da categoria MANPAD (man-portable air-defense systens), entretanto está obsoleto no quesito de defesa de médio e longo alcance. A fim de solucionar esse problema, em 2020 foi publicado a portaria N° 4.181, do Ministério da Defesa, que estabelece os requisitos operacionais conjuntos para o sistema de defesa antiaérea de média altura para as forças armadas brasileiras. De acordo com o documento, esse sistema deverá ter um alcance de 40km é atingir alvos a 15 mil metros de altitude voando a aproximadamente 3 mil km/h. A partir das observações feitas, percebe-se que o Brasil vem buscando modernizar sua defesa antiaérea nos últimos anos em virtude de sua vital importância e necessidade, através de melhorias de múltiplos sistemas.