Os Fluxos migratórios para o continente europeu a partir de 2010 e os impactos políticos e econômicos sobre a União Europeia

Abstract

O presente trabalho dedica-se ao estudo sobre o tema dos conflitos internacionais e deslocamentos populacionais. A partir disso, surgiu a seguinte inquietação: em que medida os fluxos migratórios ocorridos para o continente europeu a partir de 2015 geraram impactos nos campos político e econômico em relação à União Europeia e quais seriam os principais impactos verificados? O trabalho busca apresentar possíveis consequências desses impactos e em que medida eles fortalecem ou não o Estado-Nação. A metodologia está baseada em um trabalho de caráter indutivo. Para responder ao problema proposto, foi traçado o seguinte objetivo geral: apresentar as crises migratórias internacionais para o continente europeu a partir de 2015 e seus impactos político-econômicos sobre a União Europeia. Como resultados, pretende-se verificar os principais impactos nos mencionados campos do poder nacional para a União Europeia, identificando possíveis aspectos a fortalecer ou não o modelo do Estado-Nação. A União Europeia se constitui, atualmente, no modelo mais evoluído de integração em que a unidade econômico-financeira encontra-se muito desenvolvida na “Zona do Euro”, mas seus arranjos políticos ainda obedecem aos preceitos normativos dos Estados-Nação, possuindo força política moderada. Seu processo de ampliação é progressivo e acelerou-se ao final do século XX, em particular rumo ao leste do continente. Como conclusão, espera-se demonstrar que o Estado-Nação Vestfáliano em origem política, mas com viés contemporâneo no campo econômico, face aos desafios das diversas revoluções superadas, por apresentar-se como forma mais eloquente de resolver os problemas populacionais em virtude das idiossincrasias de cada país, gerando consequências para uma ordem mundial calcada na cooperação multilateral integrada dos blocos econômicos no pós-Guerra Fria.

ABSTRACT This present undergraduate paper is performed to study on the subject of international conflicts and population displacements. From this, the following concern arose: in what amount have the migratory flows that occurred to the European continent, since 2015, generated impacts in the political and economic issues of the European Union and what would be the main impacts verified? The study seeks to present possible consequences of those impacts and in what measure they strengthen or not the Nation-State. The methodology will be based on an inductive work. To answer the proposed problem, the following general objective was outlined: to present the international migration crisis to the European continent from 2015 onwards and their political-economic impacts in the European Union. As a result, it is intended to verify the main impacts in the mentioned issues of the “national power” for the European Union, identifying possible aspects to strengthen or not the Nation-State model. The European Union is currently the most evolved model of integration in which the economic-financial unit is highly developed in the “Euro Zone”, but its political arrangements still obey the normative precepts of the Nation-States, having political strength. moderate. Its expansion process is progressive and accelerated at the end of the 20th century, particularly towards the east of the continent. In conclusion, it is expected to demonstrate that the Westphalian Nation-State in political origin, but with a contemporary bias in the economic field, facing current challenges of the various revolutions overcome, by presenting itself as the most eloquent way of solving population problems due to idiosyncrasies of each country, generating consequences for a world order based on the integrated multilateral cooperation of economic blocs in the post-Cold War period.