A Seção de Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP) da Bateria de Busca de Alvos da Artilharia de Corpo de Exército

Abstract

O presente trabalho visa propor ao Exército Brasileiro (EB) a constituição de uma Seção de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) para a Bateria de Busca de Alvos (Bia BA) da Artilharia de Corpo de Exército (ACEX). Os combates modernos têm demonstrado a importância de integrar as funções de combate Inteligência e Fogos. Observou-se recentemente que os SARP tiveram um papel primordial nessas batalhas. Atualmente, alguns dos principais fatores que fazem com que o uso desses sistemas tenha se propagado são: o alcance da tecnologia e a sua popularização; o baixo custo que torna seu emprego mais desejável que aeronaves pilotadas; a própria vantagem de não ser necessário arriscar vidas em missões perigosas sobre o inimigo; entre outros. Dessa feita, pode-se prospectar que o cenário das escaramuças do século XXI estará repleto de SARP e que o Brasil, por sua envergadura geopolítica, não pode deixar de dispor desses meios em suas Forças Armadas. No que tange à Força Terrestre, o Brasil possui uma organização capaz de executar fogos de longo alcance: o Comando de Artilharia do Exército (Cmdo Art Ex). Existe a previsão de ativar uma Bia BA nessa organização. Visto que a ACEx, quando ativada, será mobiliada pelos meios do Cmdo Art Ex, visualiza-se que a proposta dessa pesquisa poderá ser utilizada para o atingimento desse fim. Assim, o trabalho está organizado, além da introdução e conclusão, em três subcapítulos da revisão de literatura, quais sejam: o subsistema busca de alvos na ACEx; as organizações de busca de alvos de exércitos estrangeiro que operam SARP; e, características dos mais modernos SARP existentes na atualidade. Os dados obtidos nos subcapítulos supracitados irão subsidiar a proposta a cujo fim se destina a pesquisa.