Desenvolvimento da doutrina de mergulho na engenharia do Exército Brasileiro

Abstract

A Engenharia é uma arma que depende diretamente do seu pessoal, do material e da doutrina a ser empregada em cada uma das suas diversas possibilidades. O mergulho, mais uma dessas possibilidades, é uma atividade extremamente importante para garantir as operacionalidades, não só da Engenharia, mas de todo Exército Brasileiro e passou por diversas modificações e adaptações no âmbito da Força Terrestre desde 1957, quando se iniciaram instruções rudimentares de técnicas mergulho livre nas Forças Especiais. Ao longo dos anos 2000, foi notável a evolução da doutrina de mergulho na Engenharia e a crescente preocupação do Exército com o desenvolvimento dessa atividade, houve a criação do Estágio de Mergulho a Ar e Resgate (EMAR), como principal formação dos mergulhadores de Engenharia atualmente, a divulgação de diversas portarias, regulando essa atividade em planos de provas anuais, e a confecção do Caderno de Instrução de Atividade Especial de Mergulho, que serve de base para a aplicação dessa atividade no âmbito da Força Terrestre. Além disso, essa preocupação também foi materializada através da distribuição de diversos equipamentos de mergulho para as Organizações Militares Específicas de Mergulho (OMEM). Porém, diante da possibilidade de empregar mergulhadores em todas as tarefas de Engenharia: reconhecimentos, estradas, pontes, organização do terreno, instalações e assistência técnica. É evidente que a ausência de manuais específicos de mergulho ainda é uma limitação doutrinária para a Arma Azul-Turquesa. Para que o mergulho continue se desenvolvendo no Exército, é importante que haja uma maior centralização na formação dos mergulhadores e que eles estejam aptos, ao se formarem, a atuarem nas diversas missões de apoio que o mergulho de Engenharia proporciona. __________________________________________________________________________________ Engineering is a branch that depends directly on its personnel, material and the doctrine used in each of its various possibilities. Diving, one of these possibilities, is an extremely important activity to guarantee the operations of the entire Brazilian Army and has passed through several modifications and technical stages within the scope of the Force, since 195, when the rudimentary free diving instructions began in the Special Forces. Throughout the 2000s, the evolution of the diving doctrine in Engineering was remarkable and the Army's growing preoccupation with the development of this activity caused the creation of the Air and Rescue Diving Internship, as the main training of Engineering researchers today, the dissemination of several ordinances regulating this activity in evidence plans for this activity, the Instruction of the Special Diving Activity Notebook, which serves as the basis for application within the scope of the Land Force. In addition, this concern was also materialized through the distribution of various military diving equipment (OMEM). Although. The possibility of manpower for diving in the face of all engineering tasks: reconnaissance, bridges, terrain organization, installations, and technique, it is evident that the absence of manpower for design is still a doctrinal limitation to the Turquoise Blue branch. In order for diving activities to keep evolving in the army, it is important to have a larger concentration on the diver’s education as well as being able to act on the various support missions that the engineering diving provides as soon as they graduate.