Os reflexos da missão de assistência e remoção de minas América Central (marminca) para a engenharia do Exército Brasileiro análise da atividade em Honduras

Abstract

O uso indiscriminado de minas terrestres antipessoais em conflitos armados constituiu uma das principais consequências das guerras ocorridas no século passado, uma vez que esses engenhos podem permanecer ativos no terreno após o término das hostilidades, atormentando,assim, a população local dos países afetados. Como forma de policiar e regulamentar a utilização desses artefatos entrou em vigor em 1997 o Tratado de Ottawa. Desde então, o Brasil, signatário desse acordo e apoiado por organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), vem colaborando com as operações de remoção de minas em lugares assolados por essa mazela. A principal contribuição brasileira está no envio de Oficiais da arma de Engenharia do Exército Brasileiro (EB) para essas missões de assistência humanitária, portanto a correta preparação dos recursos humanos é primordial para o sucesso dessas representações. Dentre as várias missões com contribuição do EB, destacaremos a MARMINCA transcorrida em Honduras. O objetivo deste trabalho é analisar o preparo realizado pelo oficial de engenharia para a participação nessa missão e o trabalho desempenhado pela engenharia brasileira em Honduras. Foram evidenciados os cursos e estágios realizados pelos militares no âmbito civil ou militar, tais como cursos de idiomas e estágios de desminagem, como forma de preparo intelectual. Além disso, foram elencadas as principais dificuldades encontradas pelos participantes da MARMINCA. A partir da correlação entre os cursos e estágios realizados e as adversidades encontradas foi possível analisar a preparação dos oficiais designados com o intuito de embasar e otimizar o preparo de militares que irão desempenhar funções semelhantes em outras missões de mesma naturezaque o Brasil venha a fazer parte, e mostrar para todos o verdadeiro trabalho desempenhado pela engenharia nessas missões de muita importancia no contexto internacional. ______________________________________________________________________________________ El uso indiscriminado de minas terrestres antipersonal en conflictos armados es una de las principales consecuencias de las guerras pasadas, ya que estos artefactos pueden permanecer activos en el campo después o al final de las hostilidades, atormentando también a la población local de los países afectados. Como forma de inspección y regulación del uso de estos artefactos, el Tratado de Ottawa entró en vigor en 1991. Desde entonces, Brasil, signatario concertado y apoyado por organismos internacionales como la Organización de las Naciones Unidas (ONU) y la Organización de los Estados Americanos (OEA), ha venido colaborando con operaciones de remoción de minas en lugares devastados por este laberinto. La principal contribución brasileña no es el envío de ingenieros del Ejército Brasileño (EB) a estas misiones de asistencia humanitaria, por lo que la correcta preparación de dos recursos humanos es fundamental para el éxito de estas representaciones. Entre las diversas misiones de la CE, destacamos la MARMINCA realizada en Honduras. El objetivo de este trabajo es analizar o preparar la participación del oficial de ingeniería en los trabajos realizados por la ingeniería brasileña en Honduras. Tales como cursos de idiomas y pasantías de desminado, como una forma de preparación intelectual. Además, enumera las principales dificultades encontradas por los participantes de MARMINCA. A partir de la correlación entre los cursos y pasantías realizados y las adversidades encontradas, fue posible analizar la preparación de dos oficiales designados con el objetivo de fundamentar y optimizar o preparar soldados que desempeñarán funciones similares en otras misiones de la misma naturaleza que Brasil Comenzó a hacer, parte y mostrar a lo largo del trabajo real de la ingeniería, estas misiones de gran importancia en el contexto internacional.