Comparação do REOP das Bia AAAe dotadas de Míssil IGLA do Exército Brasileiro com as Bia AAAe dotadas de Míssil STINGER do Exército Americano (sistema de armas)

Abstract

Este trabalho apresenta uma abordagem das ações das baterias de artilharia antiaérea dotadas de míssil Igla do Exército Brasileiro por ocasião da realização do REOP (Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição) de seu sistema de armas e faz um comparativo com as unidades de artilharia antiaérea do Exército dos Estados Unidos da América dotadas de míssil Stinger. Sua finalidade é verificar se os procedimentos-padrão das subunidades norte-americanas, de algum modo, podem aprimorar o REOP realizado pelas baterias brasileiras. Para tanto, este trabalho foi desenvolvido de junho a outubro de 2004 por meio de uma pesquisa bibliográfica e descritiva. Além do material colhido nas bibliotecas da ESAO e EsАCosAAe (Seção de Doutrina, Emprego Tático e Guerra Eletrônica), o trabalho de pesquisa conta com a experiência pessoal vivida pelos Capitães Bispo e Porto Alegre, instrutores da EsАCosAAe, que realizaram os Cursos Avançado e Básico de Artilharia Antiaérea, respectivamente, naquele país, e do Capitão Américo Dinis, instrutor da EsАCosAAe e ex-comandante da 9 Bia AAAE (Es). Na conclusão, as idéias expressas ao longo do trabalho são ratificadas, enfatizando-se a necessidade de um adestramento maior por parte das baterias de artilharia antiaérea dotadas de míssil Igla em algumas instruções de modo a otimizar as ações do REOP e o emprego da bateria propriamente dito.