A evolução dos sensores da artilharia antiaérea do Exército Brasileiro a partir da II Guerra Mundial

Abstract

A palavra radar corresponde na verdade á sigla Radio Detection And Raging e é usada para designar um equipamento eletrônico que utiliza os ecos provenientes de ondas eletromagnéticas para detectar e localizar objetos. Sabemos que o radar é um componente importante do Sistema de Controle e Alerta da artilharia antiaérea, cuja função é de fornecer o alerta antecipado contra aeronaves que adentrarem o volume de responsabilidade de uma Defesa Antiaérea (DAAD). Além dos radares (sensores) este sistema também é composto por um órgão de controle chamado Centro de Operações Antiaéreas (COAA) e pelos Postos de Vigilância (P Vig). A ll GM trouxe consigo inúmeras inovações tecnológicas e o desenvolvimento do radar como equipamento tecnológico completo foi uma delas. Neste período a luftwaffe e os aliados voavam em aviões como os Heinkel, os Junkers, os P-51 Mustang e os P-47 Thunderbolt Os radares que existiam na época cumpriam muito bem sua missão Porém com o passar dos anos, novos conflitos surgiram. Ė evidente que as guerras trouxeram consigo evoluções tanto da parte das aeronaves, quanto dos radares. Atualmente a ameaça aérea encontra-se em um alto grau de evolução e nosso Exército está pleiteando a aquisição de equipamento radar portátil que atenda em melhores condições as necessidades advindas das novas características do inimigo aéreo e novas evoluções do campo de batalha. Este equipamento é o radar israelense EL/M 2106 NG-40. Este trabalho visa abordar de forma simples e objetiva as evoluções sofridas pelas diversos tipos de sensores utilizados pela artilharia antiaérea brasileira, desde o fim da II Guerra Mundial (II GM )até os dias atuais, verificando ainda as futuras aquisições de nosso exercito no que tange a sensores. Conhecer o passado é a melhor forma de nos prepararmos para o futuro.