Artilharia antiaérea no conflito das Malvinas.

Abstract

Em 02 de abril de 1982, forças argentinas desencadearam duas operações militares sobre as Ilhas Geórgicas do Sul (Grytviken e Ilha de São Pedro). outra operação sobre as Ilhas Falklands (Port Stanley) e um desembarque em Sandwich do Sul (Thule) com uma grande surpresa estratégica. A Argentina esperava que a Inglaterra, após as invasões, aceitasse negociar pacificamente a soberania das Falklands, no entanto, os ingleses rapidamente se mobilizaram e prepararam sua máquina de guerra para a ação. O bloqueio aeronaval em torno do arquipélago; a retomada das Ilhas Geórgicas do Sul por uma incursão anfíbia, bombardeios aéreos e navais no aeroporto de Stanley para cortar o abastecimento aéreo das ilhas e uma operação anfíbia de larga escala para dominar a Guarnição Militar da Falkland Leste acabaram por completo com o antigo sonho argentino de posse da região, manchando de vergonha seu povo. Esse trabalho mostra como atuou as artilharias antiaéreas dos exércitos dos países participantes do conflito no decorrer dos acontecimentos já citados; ressalta as dificuldades enfrentadas durante a guerra, mostra como se comportaram os diversos sistemas de armas empregados por ambas as partes e é concluído com uma análise e com ensinamentos retirados das diversas situações em que a artilharia antiaérea foi testada em ação.