A contrabateria na AD: uma revisão do manual de campanha c 6-21 (artilharia da divisão do exército)

Abstract

O Exército Brasileiro passa por uma constante evolução doutrinária. A busca por uma Força com novas capacidades operativas e a necessidade de entender a evolução do combate moderno no tocante ao emprego dos fogos fez com que se observasse a importância de rever o manual C 6-21 (ARTILHARIA NA DIVISÃO DE EXÉRCITO). Na contrabateria, os desafios impostos pelo avanço tecnológico dos sistemas de apoio de fogo fazem com que surjam grandes desafios para essa atividade. Desta forma, esse trabalho tem por finalidade adaptar a doutrina de contrabateria na Artilharia Divisionária, deixando-a capaz de receber meios a partir de uma estrutura mínima, proporcionando flexibilidade com a adequação às especificações de cada operação. Além de buscar a máxima centralização a fim de controlar as suas ações, minimizar os danos colaterais, a economia de meios, a proteção da tropa e a letalidade seletiva. Ainda, introduzir os conceitos de fogos de contrabateria proativos e reativos, em consonância com a doutrina de Forças Armadas amigas.

The Brazilian Army is undergoing constant doctrinal evolution. The search for a Force with new operational capabilities and the need to understand the evolution of modern combat with regard to the use of fire made the importance of reviewing manual C 6-21 (ARTILARIA IN THE ARMY DIVISION) to be noted. In counterbattery, the challenges posed by technological advances in fire support systems give rise to great challenges for this activity. Thus, this work aims to adapt the doctrine of counterfire in the Division Artillery, making it capable of receiving means from a minimum structure, providing flexibility with adaptation to the specifications of each operation. In addition to seeking maximum centralization in order to control their actions, minimizing collateral damage, saving means, protecting the troops and selective lethality. Also, introduce the concepts of proactive and reactive counterfire fires, in line with the doctrine of friendly Armed Forces.