Aspectos do funcionamento de um míssil antinavio face ás operações de ataque do inimigo naval: uma apreciação

Abstract

Passaram-se os anos e a Artilharia de Costa sofreu a extinção de suas unidades operacionais, decorrente da obsolescência de seus canhões navais, que agravava se pelo alto custo de sua manutenção, da inexistência de incursões iminentes contra o nosso litoral e da necessidade do emprego de seus efetivos e aquartelamentos para outras finalidades Atualmente a última unidade de Artilharia de Costa tem prevista a sua transferência do 8º GACosM (Grupo de Artilharia de Costa Motorizada), Niterói - RJ, para o 6° GLMF (Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes), em Brasília, concluindo as mudanças previstas pelo Plano Básico de Estruturação, deixando de existir unidades difusoras da doutrina de Artilharia de Costa, porém, mesmo atento a essa realidade fica visível ter a necessidade de manter a defesa do litoral com um sistema de armas moderno que se contraponha as belonaves inimigas, visto que possuímos uma vasta extensão litorânea composta por indústrias, cidades e diversos setores de grande importância para o país. Com certeza pensar em dispor de verbas para a melhoria de nosso material, tentando se nivelar aos sistemas de armas utilizados pela França, Alemanha, ou Suécia fogo a realidade econômica da Força Terrestre, porém o planejamento e aquisições futuras para a evolução de nossos meios bélicos fazem-se de importância pela preservação de nosso litoral e adestramento de nossa tropa em tempo de paz. Em face disso, tendendo apreciar um sistema de armas com possibilidades de Defesa do Litoral eficientes para o Exército Brasileiro, e que contraponha-se antecipadamente a belonaves inimigas, apresentarei o sistema RBS 15 MK3. Em fim, a presente monografia propõe a apresentação de um estudo que descreverá o míssil antinavio RBS 15 MK3 de origem sueca reconhecendo suas características operacionais que atendem a Defesa do Litoral e Hidrovias Interiores.