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dc.contributor.advisorSilva, Luiz Morôni Coelho-
dc.contributor.authorMendes, Menderson Camargo-
dc.date.accessioned2022-04-28T14:20:25Z-
dc.date.available2022-04-28T14:20:25Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.urihttp://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/10280-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Pós-Graduação latu sensu como requisito parcial para a obtenção do certificado em Ciências Militares com ênfase na especialização em Artilharia Antiaérea na Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea.pt_BR
dc.description.abstractNos dias atuais diversos litígios são fundamentados, num primeiro momento, pela ação dos sofisticados vetores aéreos e, em seguida, pelo apoio e manutenção de tropas, que são, em sua maioria, transportadas pelas aeronaves de asas rotativas e por belonaves. Estes navios de combate, por sua vez, além do transporte, tem também como uma de suas funções, a realização de operações de ataque a alvos terrestres inimigos. E o caso, por exemplo, das fragatas, corvetas, contratorpedeiros e submarinos. Vários países vêm adotando uma política no sentido de aumentar seu poderio naval, seja com a compra, de oportunidade ou não, de belonaves mais modernas, seja no investimento tecnológico da indústria naval nacional. No Brasil, existe a chamada Amazônia azul", nada menos que 4,4 milhões de quilômetros quadrados de oceano, que incluem 3,5 milhões de quilômetros quadrados da faixa de 200 milhas da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e mais 900 mil quilômetros quadrados do prolongamento da Plataforma Continental, os quais ampliam em mais de 50% os 8,5 milhões de Km2 do território brasileiro. E dentro dessa área que estão armazenados cerca de 90% das reservas conhecidas de petróleo e gás, além de jazidas minerais de uso estratégico. Destaca-se a Bacia de Campos, a qual é composta de 50 plataformas, e responsável pela produção aproximada de 1,7 milhão de barris/dia de petróleo. Além disso, os estoques pesqueiros podem chegar a 1,5 milhão de toneladas por ano. Diante deste fato, cresce de importância a atuação destemida das Forças Armadas na defesa do litoral brasileiro. Atualmente, a Marinha do Brasil, conta com uma frota de 28 navios, reforçada por helicópteros com capacidade de cumprir missões de guerra submarina e anti-submarina, a Força Aérea opera com mais de 20 aeronaves em conjunto com os vetores aeronavais, entre outros. O Exército possui para cumprir esta missão um dos mais egrégios e respeitados equipamentos de saturação de área do mundo: o Sistema Astros II, além do material de emprego da Artilharia de Campanha Todavia, todo material Astros II, de acordo com o Plano de Reestruturação de Exército (2004/2007), foi deslocado para região de Formosa - GO, afim de mobiliar o 6° GLMF/CIF. Com esta medida, surge a necessidade de aquisição de meios que, desdobrados em locais apropriados, tenham condições de fazer frente ao inimigo no Teatro de Operações junto à faixa litorânea no mais curto prazo possível. Neste contexto, a Portaria nº 092-EME, de 20 de julho de 2005, dentre outros assuntos, determinou a realização de estudos para aquisição e/ou desenvolvimentos de material para Defesa do Litoral e das Hidrovias Interiores existentes em nosso país, demonstrando a preocupação do Comando da Força em participar efetivamente desta atribuição e manter a operacionalidade do Sistema Operacional Apoio de Fogo. Algumas nações adotam ou pretendem adotar uma tropa valor Unidade na Defesa do Litoral com material misto (canhões e mísseis), o que aumentaria o poder de dissuasão e flexibilidade de suas Unidades de Artilharia de Costa. O avanço tecnológico dos vetores navais é surpreendente; cientistas, engenheiros, enfim, especialistas na arte de criação dessas verdadeiras "potências marítimas" superam seus limites a cada dia. Os Sistemas de Armas navais atingem desempenhos antes inimagináveis, tornando as guerras vindouras e o futuro do planeta uma grande incógnita. Neste contexto, torna-se imprescindível a evolução dos meios de Defesa do Litoral, para que os mesmos possam fazer frente à ameaça naval da atualidade. Com alcances menores do que os misseis anti navio, existem canhões que cumprem a missão de Defesa do Litoral; no entanto, esse tipo de material não será alvo de estudos nesse trabalho apresentado. Considerados uma modalidade dos principais e mais modernos sistemas de Defesa do Litoral, os mísseis anti navio, principalmente os de cruzeiro, proporcionam alta capacidade de dissuasão. Além de um excelente engajamento antecipado, esses misseis propiciam grande poder de destruição sobre o inimigo a grandes distâncias. Em ambientes hostis de guerra eletrônica, alguns desses misseis conseguem atingir um alvo a mais de 200 Km com precisão. Levando em consideração que as instalações de prospecção de petróleo da Petrobrás (P-38 e P-40) estão em operação a cerca de 190 km da costa, podemos constatar a propriedade na aquisição destes engenhos bélicos de alta performance, já que essas plataformas, juntamente com a extração de riquezas situadas na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e a região Amazônica, constituem ícones de grande valor estratégico para o Brasil. Mostraremos no referido trabalho, uma comparação das principais características dos misseis anti navio RBS-15 e EXOCET, que são exemplos de materiais que cumprem o papel de Defesa do Litoral na atualidade, em diversos países do mundo. Com esses materiais, poderemos aumentar a garantia da preservação da integridade nacional, da liberdade comercial, da estabilidade política, da proteção de direitos e interesses ultramarinos, das corretas fiscalizações e gerenciamento da ZEE, da manutenção da paz, da proteção da imensa área oceânica, da indústria pesqueira e dos navios e portos brasileiros.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDefesa do Litoral Brasileiropt_BR
dc.subject"Amazônia Azul" e ZEEpt_BR
dc.subjectMísseis Anti Naviopt_BR
dc.titleA utilização das baterias de mísseis RBS 15 e Exocet MM 40 para defesa do litoral brasileiropt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução do conteúdo da obra desde que seja, obrigatoriamente, citada a fonte. É proibida a reprodução para fins comerciais, bem como qualquer alteração no conteúdo da obra. Autorizada a disponibilização na BDEx pelo autor.pt_BR
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