Uma proposta de emprego de meios de Artilharia Antiaérea para se contrapor ao Veículo Aéreo Não Tripulado de Baixa Altura

Abstract

A Artilharia Antiaérea desde as primeiras aparições do vetor aéreo no campo de batalha mostrou ser de fundamental importância para que a vitória fosse alcançada. Sua evolução cada vez mais veio a contribuir para que a tropa apoiada obtivesse o êxito no cumprimento de sua missão com um inimigo destruído ou neutralizado. A atuação da Artilharia Antiaérea, considerada a Artilharia do primeiro minuto no combate, é de fundamental importância para que, juntamente com a Força Aérea, o espaço aéreo seja controlado e as operações das tropas apoiadas fiquem por demais segura. No entanto, em um curto espaço de tempo, o vetor aéreo vem se desenvolvendo com uma velocidade cada vez maior. Inseridos cada vez mais nos conflitos modernos, os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) são utilizados com frequência e com diversos objetivos, substituindo ou complementando as missões realizadas por várias Forças Aéreas do Mundo. Atualmente os VANTs atuam em todas as alturas, possuem equipamentos para a obtenção das mais variadas informações inimigas e já possuem armamentos de combate. Com isso, a Artilharia Antiaérea deve buscar um constante aperfeiçoamento e a aquisição de materiais que possam impedir ou neutralizar as ações desse vetor aéreo. Um dos canhões que podem ser mais apropriados para a utilização contra esse vetor aéreo com pequena seção reta radar, o VANT, é o canhão automático geminado 35mm Oerlikon. Seu uso apropriado com a granada de proximidade, pode aumentar as possibilidades de abater ou neutralizar VANTs que invadam o espaço aéreo amigo. O Exército Brasileiro possui materiais muito semelhantes aos utilizados por alguns países, o que nos mostra que, com uma pequena implementação tecnológica e com o bom adestramento que a tropa já possui, o Exército tem plenas condições de fazer frente a qualquer Artilharia Antiaérea mundial.