O desenvolvimento e produção de aeronaves de asa rotativa na Indústria Nacional de Defesa

Abstract

Considerando-se o panorama mundial atual, do ponto de vista da Defesa Nacional, os países participantes do “concerto das nações” têm se deparado com o desafio de elaborar e conduzir projetos buscando soluções com os devidos avanços científicotecnológico, limitados pelos recursos disponíveis, dentro de um curto espaço de tempo e perfeitamente alinhados com os seus objetivos estratégicos. Diretamente associado à Defesa Nacional está o conceito de Segurança Nacional, a qual se apresenta quase sempre vinculada à expressão militar do poder nacional. Relacionada à manutenção de objetivos nacionais, como a afirmação da soberania, a manutenção da integridade territorial e da ordem interna, este assunto parecia distante das principais preocupações de muitas nações que, por se sentirem mais seguras em relação à ameaça internacional, direcionavam seus esforços estratégicos para outras áreas, até então, prioritárias. Inserido nesse contexto de preocupação com Segurança Nacional e de constantes evoluções tecnológicas, é importante se considerar que poucas são as nações com capacidade para desenvolver projetos e fabricar, de forma autônoma, os mais modernos materiais de emprego militar existentes no mundo. Nesse viés, o Brasil, país que tem buscado com persistência o seu completo crescimento, tem enfrentado ventos desfavoráveis soprados por nações do primeiro mundo que, por meio de barreiras técnicas ou comerciais, procuram dificultar o avanço brasileiro em direção ao grande desenvolvimento científico e tecnológico. Partindo destes pressupostos, a proposta apresentada visa analisar as estruturas científico-tecnológica e institucional que dão sustentação ao setor de Defesa no Brasil. Destarte, o trabalho se estrutura no sentido de alcançar uma resposta para o objeto de estudo, com as conclusões pertinentes ao que foi proposto. Em especial foi verificada a viabilidade ou não da BID projetar e produzir helicópteros para as Forças Armadas e para o mercado civil, com possibilidade de exportação para outros países, contribuindo assim para que o Brasil conquiste autonomia em tecnologias indispensáveis à Defesa, fortalecendo a indústria nacional de defesa.