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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorVaz, Renato-
dc.contributor.authorLima, Sidney Marinho-
dc.date.accessioned2023-01-13T14:48:44Z-
dc.date.available2023-01-13T14:48:44Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttp://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/11348-
dc.description.abstractA porção sul do oceano Atlântico, que banha vinte e um países da África e três da América do Sul, é rica em recursos naturais vivos e não vivos, como petróleo, gás, minérios, recursos pesqueiros, dentre outros, formando parte do entorno estratégico brasileiro. Além disso, suas linhas de comunicação marítimas conduzem uma boa parte do comercio mundial e permitem o acesso à Antártida. Pela abundância de recursos e suas características geoestratégicas, é uma área cobiçada por países exógenos à região. Atualmente, grandes multinacionais ligadas ao petróleo, gás e mineração exploram suas águas. Potências mundiais disputam a influência nos Estados regionais. Em um futuro em que se vislumbra crises energéticas e alimentares, o Atlântico Sul será uma importante fonte de recursos para a humanidade. Hoje, a região é palco de diversos ilícitos transnacionais, de caráter difuso, que ameaçam sua estabilidade e podem justificar uma interferência de atores extrarregionais em suas águas. Tais ameaças são preocupantes para o Brasil pois trazem reflexos para a segurança nacional, no sentido de que o país pode ver ameaçada a soberania de suas águas jurisdicionais, conhecida como Amazônia Azul, e ter afetadas suas linhas de comunicação marítimas. Os países lindeiros ao Atlântico Sul apresentam diversos problemas e assimetrias que dificultam a mitigação dessas ameaças difusas e a manutenção da boa ordem do mar. Na tentativa de manter a estabilidade regional, esses Estados formaram a Zona de Cooperação e de Paz do Atlântico Sul (ZOPACAS) que, criada no contexto da guerra fria e da ameaça nuclear, passou por períodos de adormecimento, mas hoje é vislumbrada como um fórum que pode ser adequado para se lidar com as novas ameaças transnacionais. Assim, este trabalho objetivou verificar como é possível fortalecer a ZOPACAS para garantir a estabilidade regional e evitar interferências extrarregionais. Como a Zona é composta de vinte quatro países com características assimétricas e problemas diversos, que muitas vezes não são comuns a todos os membros, procurou-se verificar a viabilidade de se atuar com ênfase nas questões que envolvem a segurança marítima, pois esta é um problema comum a todos os Estados do Atlântico Sul. Assim, mediante pesquisa bibliográfica e documental, procurou-se caracterizar os recursos existentes no Atlântico Sul e os países da ZOPACAS. Identificou-se quais são as ameaças à estabilidade regional, estudou-se como os principais atores extrarregionais atuam no Atlântico Sul e quais são os seus maiores interesses. Analisou-se a ZOPACAS e outros fóruns e organismos regionais buscando entender como esses lidam com a questão da segurança marítima, identificou-se como o Brasil vem cooperando para a mitigação das ameaças e para a manutenção da estabilidade regional e da boa ordem do mar. Finalmente, foram recomendadas algumas opções de políticas para se fortalecer a ZOPACAS, com ênfase na segurança marítima, destacando-se como o Brasil e sua Base Industrial de Defesa podem contribuir com esse processo. ______________________________________________________________________________________________ RESUMEN La porción sur del Océano Atlántico, que baña veintiún países de África y tres de América del Sur, es rica en recursos naturales vivos y no vivos, como petróleo, gas, minerales, recursos pesqueros, entre otros, formando parte de el entorno estratégico brasileño. Además, sus líneas de comunicación marítima transportan gran parte del comercio mundial y permiten el acceso a la Antártida. Por la abundancia de recursos y sus características geoestratégicas, es un área codiciada por países exógenos a la región. Actualmente, grandes multinacionales vinculadas al petróleo, gas y minería exploran sus aguas. Las potencias mundiales compiten por la influencia en los estados regionales. En un futuro donde se avizoran crisis energéticas y alimentarias, el Atlántico Sur será una importante fuente de recursos para la humanidad. Hoy, la región es escenario de varios ilícitos transnacionales, de carácter difuso, que amenazan su estabilidad y pueden justificar la injerencia de actores extrarregionales en sus aguas. Tales amenazas son preocupantes para Brasil ya que tienen repercusiones para la seguridad nacional, en el sentido de que el país puede ver amenazada la soberanía de sus aguas jurisdiccionales, conocidas como la Amazonía Azul, y tener afectadas sus líneas de comunicación marítima. Los países que bordean el Atlántico Sur presentan varios problemas y asimetrías que dificultan mitigar estas amenazas difusas y mantener el buen orden en el mar. En un intento por mantener la estabilidad regional, estos Estados conformaron la Zona de Paz y Cooperación del Atlántico Sur (ZOPACAS) que, creada en el contexto de la guerra fría y la amenaza nuclear, pasó por períodos de letargo, pero hoy se concibe como un foro que puede ser adecuado para hacer frente a las nuevas amenazas transnacionales. Así, este trabajo tuvo como objetivo verificar cómo es posible fortalecer la ZOPACAS para garantizar la estabilidad regional y evitar interferencias extrarregionales. Como la Zona está compuesta por veinticuatro países con características asimétricas y problemas diferentes, que muchas veces no son comunes a todos los miembros, se trató de verificar la factibilidad de actuar con énfasis en los temas de seguridad marítima, ya que se trata de un problema común a todos los Estados del Atlántico Sur. Así, a través de la investigación bibliográfica y documental, buscamos caracterizar los recursos existentes en los países del Atlántico Sur y los países de ZOPACAS. Se identificó cuáles son las amenazas a la estabilidad regional, se estudió cómo actúan los principales actores extrarregionales en el Atlántico Sur y cuáles son sus principales intereses. Se analizaron ZOPACAS y otros foros y organizaciones regionales para comprender cómo abordan el tema de la seguridad marítima y se identificó cómo Brasil viene cooperando para mitigar las amenazas, mantener la estabilidad regional y el buen orden en el mar. Finalmente, se recomendaron algunas opciones de política para fortalecer las ZOPACAS, con énfasis en la seguridad marítima, destacando cómo Brasil y su Base Industrial de Defensa pueden contribuir a este proceso.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAltãntico Sulpt_BR
dc.subjectZOPACASpt_BR
dc.subjectSegurança marítimapt_BR
dc.subjectAmazônia azulpt_BR
dc.subjectRecursos naturaispt_BR
dc.titleOs interesses internacionais no Atlântico Sul e o fortalecimento da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) para garantir a segurança do entorno estratégico brasileiro: a importância da segurança marítimapt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução do conteúdo da obra desde que seja, obrigatoriamente, citada a fonte. É proibida a reprodução para fins comerciais, bem como qualquer alteração no conteúdo da obra.pt_BR
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