A viabilidade da Defesa Antiaérea em ambiente de selva

Abstract

A região amazônica tem sido alvo do interesse das nações desenvolvidas, especificamente o G-8, em virtude das grandes reservas minerais, em seu subsolo, das inúmeras espécies animais e vegetais que, seguramente, podem conter a cura de várias doenças que assolam a humanidade. No entanto, são os recursos hídricos que desencadearam uma possível situação belicosa, visto que, a água será o bem de maior necessidade, num futuro próximo. E, em virtude dessa "corrida pela água" que se avizinha, é que as Forças Armadas tem aumentado os seus efetivos na região, e em particular o Exército Brasileiro, que tem 4 Brigadas de Infantaria de Selva, em toda a Amazônia, projetando o Poder Nacional e dissuadindo possíveis tentativas de tomada da região. Por isso, este trabalho não somente vem reforçar a ideia de aumentar a presença do Exército Brasileiro na região, bem como defender a criação de uma Bateria de Artilharia Antiaérea, especializada em ambiente de selva, capaz de defender não só os órgãos principais das Brigadas de selva, como também os principais pontos sensíveis da área, como portos e aeroportos/ bases aéreas, vitais para a circulação de gêneros e tropas, refinarias, termelétricas, zonas industriais, entre outros. Primeiro, abordaremos a importância da região para o pais, destacando as características topográficas, hidrográficas, relevo, vegetação e clima e como estes influem nas operações militares; falaremos sobre a ameaça aérea, que representa o maior perigo para nossas tropas, sobre a utilização e interação com os meios do COMDABRAJ, sobre as possibilidades dos nossos meios antiaéreos, principalmente sobre uma possível combinação de míssil com canhão, numa situação de defesa antiaérea em território nacional, sobre a articulação dos sistemas de defesa antiaérea na Amazônia e sobre uma sugestão de organização de uma Bateria de Artilharia Antiaérea de Selva.